Cotidiano

Câncer: a importância da descoberta precoce

Para o superintendente da Liga Contra o Câncer no RN (Liga), Roberto Sales, as chances de cura em casos de diagnóstico precoce giram em torno de 90%

por: NOVO Notícias

Publicado 14 de agosto de 2021 às 00:06

Imagem ilustrativa – Foto: Marcio James/Fotos Públicas

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), entre os anos de 2009 e 2019, o Rio Grande do Norte somou mais de 430 mortes causadas pelos tipos de câncer mais comuns entre os potiguares.

Entre os homens potiguares, os mais comuns são os cânceres de pele não melanoma, próstata, traqueia, brônquios, pulmão e estômago. Só em 2020, foram diagnosticados novos 3.800 casos desses tipos de câncer nos homens. Ao todo, 5.790 potiguares foram diagnosticados com outros tipos da doença, segundo o Inca.

Já entre as mulheres potiguares, foram 5.350 novos diagnósticos em 2020, sendo os mais comuns os cânceres de pele não melanoma, de mama, cólon e reto, e traqueia, brônquios e pulmão. Dentre os mais comuns, foram mais de 3.020 novos diagnósticos no ano passado.

Dos mais de 11 mil novos diagnósticos de câncer entre os potiguares, 3.250 foram na capital do estado, Natal, sendo mais da metade deles em mulheres (1.820).
Para o superintendente da Liga Contra o Câncer no RN (Liga), dr. Roberto Sales, as chances de cura em casos de diagnóstico precoce em doenças desse tipo giram em torno de 90%. “Alguns tipos de cânceres são mais simples de identificar. O câncer do colo do útero, por exemplo, pode ser identificado no exame papanicolau, que é de rotina entre as mulheres”, afirma ele.

Roberto Sales explica que a partir de um diagnóstico precoce, além das altas chances de cura, o paciente não precisa ser submetido a tratamentos altamente invasivos. “Às vezes, apenas a radioterapia ou quimioterapia resolvem”, esclarece.

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