O oncologista Artur Katz, que também acompanha Covas, disse que a hemorragia descoberta no prefeito na segunda-feira, que o levou à UTI, foi um evento pontual, que poderia ocorrer em casos como o do prefeito, mas que foi superada. “Trata-se de uma intercorrência”, que foi “enfrentada com sucesso.” “O objetivo agora é colocar o prefeito em suas condições ideias de saúde para que a gente possa futuramente avaliar uma decisão do ponto de vista oncológico”, afirmou.
Covas trata um câncer metastático no sistema digestivo que já atingiu os ossos. O sangramento interrompeu o procedimento combinado de sessões de quimioterapia e imunoterapia que estava marcado para o começo desta semana.
Na segunda-feira, devido a um quadro de anemia, Covas, foi encaminhado para realização de uma endoscopia. No procedimento, ele foi sedado e intubado.
No exame, os médicos detectaram uma hemorragia, que foi estancada. Por precaução, após o procedimento, ele foi levado à UTI, para recuperação.
Na UTI, ele recebeu bolsas de sangue como parte do tratamento.
O oncologista Tulio Pfiffer, que também faz parte da equipe, destacou que a interrupção temporária do tratamento não deve “ter consequências de médio e longo prazo” para o tratamento.
Os médicos, entretanto, afirmaram que “é cedo” para afirmar se essa intercorrência pode fazer com que o prefeito demore mais de 30 dias para retornar à Prefeitura. Covas se licenciou do cargo no último domingo, inicialmente com previsão de ficar um mês fora.
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