O general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), preso no início da manhã deste sábado (14), ficará detido no Comando da 1ª Divisão do Exército, no Rio de Janeiro
Publicado 14 de dezembro de 2024 às 13:43
O general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), preso no início da manhã deste sábado (14), ficará detido no Comando da 1ª Divisão do Exército, no Rio de Janeiro. A instalação faz parte do Comando Militar do Leste (CML) e é a mesma que Braga Netto comandou entre 2016 e 2019, quando estava na ativa.
Em nota, o Exército informou que está acompanhando as diligências realizadas por ordem judicial e colaborando com as investigações.
De acordo com as investigações, Braga Netto é suspeito de financiar ações relacionadas a uma tentativa de golpe de Estado. Segundo depoimento do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o general teria entregue dinheiro ao major Rafael de Oliveira, preso durante a Operação Contragolpe, em uma sacola de vinho.
O dinheiro, de acordo com os relatos, teria sido destinado a financiar um plano para assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Ainda segundo Mauro Cid, Braga Netto teria obtido os recursos por meio de contatos no setor do agronegócio. Os detalhes do suposto esquema continuam sendo investigados pela Polícia Federal.
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