Com o fim do primeiro turno, alguns prefeitos do Rio Grande do Norte mergulharam na campanha nacional e declararam apoio aos candidatos Bolsonaro (PL) e Lula (PT), na disputa para o segundo turno. Em levantamento feito pelo NOVO Notícias com os 10 maiores colégios eleitorais do estado, quatro prefeitos potiguares apoiam Bolsonaro (PL), três o ex-presidente Lula (PT) e outros três vão assumir neutralidade no segundo turno presidencial.
Com 622.731 (31,02%) votos conquistados no Rio Grande do Norte, Bolsonaro tem apoio do prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), e de Parnamirim, Rosano Taveira (União). Além deles, Ceará-Mirim, Júlio César (PSD), e de São José de Mipibu, Zé Figueiredo (MDB).
Álvaro Dias acredita que os apoios locais são importantes, principalmente, no tocante à influência dos prefeitos sobre a opinião pública da cidade e aprovação popular da gestão vinculada aos investimentos do Governo Federal para o município.
“Estamos agora redobrando os esforços, junto a outros aliados em Natal, para ampliar a quantidade de votos do presidente neste segundo turno, em reconhecimento à atenção que o governo dele deu à cidade”, disse Álvaro Dias.
Já o ex-presidente Lula, que conseguiu 1.2614.179 (62,98%) votos, recebeu até o momento o apoio de três prefeitos. Ele tem apoio do prefeito de São Gonçalo do Amarante, Eraldo Paiva (PT), do prefeito de Assu, Dr. Gustavo (PL), e do chefe do executivo de Currais Novos, Odon Júnior (PT).
O prefeito Eraldo Paiva ressaltou a força e liderança política dos gestores municipais, mas acredita que decisão popular é absoluta, independente de que lado apoie.
“Não podemos negar que os prefeitos têm liderança e força nas suas cidades, mas a gente sabe que o povo é independente, têm sua consciência crítica, e vai tomar a melhor decisão”, falou Eraldo.
Em contrapartida, três prefeitos optaram pela neutralidade: Allyson Bezerra (Mossoró), Emídio Júnior (Macaíba) e Dr. Tadeu (Caicó).
Com a disputa já polarizada desde o primeiro turno no âmbito nacional, o analista político Thiago Medeiros acredita que o segundo turno tem poucas aberturas de mudanças de votos. Todavia, os prefeitos podem ganhar os votos dos indecisos.
“Desta forma, quando você olha para o Nordeste, aqueles políticos que estão disponíveis dentro desse campo, eles vão se engajar para tentar de alguma forma, mobilizar aquele eleitor que ele tenha alguma influência para poder fazer que ele mude de posição ou por exemplo, que ele estava com abstenção em primeiro turno e venha votar agora”, resume.
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