Senador eleito pelo Rio Grande do Norte com 708.351 votos, Rogério Marinho, agora está voltado para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Coordenando a campanha presidencial no Estado, o ex-ministro do Desenvolvimento Regional concedeu entrevista ao NOVO e falou sobre a defesa das bandeiras defendidas pelo bolsonarismo, o combate às desigualdades regionais e o crescimento da bancada mais alinhada à direita. Rogério Marinho também afirmou confiar na reeleição do presidente Bolsonaro e fez críticas ao Partido dos Trabalhadores e ao ex-presidente Lula.
NOVO – Qual serão suas principais bandeiras como senador?
ROGÉRIO MARINHO – No Senado teremos uma postura irredutível contra a liberação das drogas, contra o aborto e a favor da redução da maioridade penal. Vamos defender as famílias, a pátria e a liberdade. São pautas que não aceitaremos qualquer retrocesso. Também vamos trabalhar para combater as desigualdades regionais do país. É preciso estabelecer políticas públicas capazes de oferecer aos nordestinos impostos menores e também uma oferta de crédito diferenciada, por exemplo. Além disso, acreditamos que o nosso RN precisa focar na questão da logística, atraindo investimentos para ampliar nossas ferrovias e construir um novo porto, permitindo o escoamento da nossa produção.
NOVO – O senhor chegou a dar uma declaração no último domingo sobre a defesa, no Senado, de pautas conservadoras. De que forma isso se dará?
RM – O Congresso Nacional é a Casa onde todas essas pautas são discutidas. Nosso trabalho será em evitar retrocessos que possam prejudicar a maior parte da nossa sociedade. A liberação das drogas, por exemplo. Só quem tem alguém na família que sofre com o vício em drogas sabe o tamanho do problema. São vidas perdidas. A questão da redução da maioridade penal é outro exemplo. Os brasileiros estão cansados de impunidade, precisamos endurecer nossas leis para tentar conter a criminalidade.
NOVO – PL e partidos de direita somarão 273 deputados na Câmara. Quais os fatores levaram ao crescimento desta bancada mais à direita?
RM – Este foi um claro recado da sociedade, que escolheu em sua ampla maioria representes mais de centro direita, alinhados ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Os brasileiros têm consciência que nunca antes na história desse país se investiu tanto em áreas fundamentais. E o resultado das urnas mostra esse reconhecimento. E vai ser confirmado também em segundo turno com a vitória de Bolsonaro.
NOVO – Agora senador eleito, o senhor vai coordenar a campanha do presidente Bolsonaro no RN. Quais as frentes que a campanha irá trabalhar para buscar aumentar a votação do presidente no Estado? Acredita que é possível virar a situação no segundo turno?
RM – Vamos percorrer todas as regiões do RN. Primeiro vamos mostrar as muitas conquistas que o governo Bolsonaro trouxe para o Estado. Este foi o melhor presidente que o RN já teve na história. Não há parâmetros. Foram quase R$ 3 bilhões em investimentos no RN apenas na pasta do Ministério do Desenvolvimento Regional. Então vamos mostrar tudo o que foi feito. Depois é preciso lembrar aos potiguares o que passamos recentemente com o PT no poder. Foram anos de desgoverno, de corrupção desenfreada. Havia crimes por todas as áreas do governo. E isso ficará claro neste segundo turno.
NOVO – O presidente virá ao Rio Grande do Norte antes do segundo turno?
RM – O Presidente gosta muito de vir ao RN. Se a agenda permitir poderá vir sim, mas não temos uma data confirmada.
NOVO – Qual é a importância de reeleger Bolsonaro presidente da República?
RM – Reeleger Bolsonaro presidente significará mais 4 anos de fortes investimentos no nosso país. Sem que os recursos do povo brasileiro sejam enviados para obras faraônicas em ditaduras socialistas. Será dar continuidade a um projeto econômico que já se mostrou acertado. O Brasil tem três meses seguidos de deflação, o desemprego está caindo rapidamente. O Brasil deve crescer em 2022 acima de Estados Unidos, França, Alemanha e Japão. E tudo isso em meio a uma pandemia e a uma guerra na Europa. Reeleger Bolsonaro é fundamental para o Brasil. Isso sem falar que a derrota do ex-presidiário significa que o povo brasileiro não aceita mais impunidade, não quer mais corrupção.
NOVO – Qual a avaliação que o senhor faz sobre o desempenho de Bolsonaro no primeiro turno?
RM – Foi um desempenho excepcional. Se levarmos em conta que o presidente passou os últimos 3 anos e meio sendo massacrado pela grande imprensa, atacado constantemente por uma oposição raivosa que jamais pensou no melhor para o país e que, no meio da eleição, ainda viu institutos de pesquisa se unirem com números absurdos de intenção de voto, Bolsonaro é o grande vitorioso do primeiro turno. Isso para não falar da eleição da maior bancada da Câmara e Senado, alinhada ao pensamento do presidente.
NOVO – E se Lula vier a vencer a eleição, como será o futuro do país?
RM – Isso não acontecerá. O presidente Bolsonaro será reeleito para salvar mais uma vez o Brasil das mãos do PT. O brasileiro não vai querer mais 4 anos de um governo que institucionalizou a corrupção como prática comum, que corrompeu nossas instituições. Queremos continuar avançando, deixando essa triste lembrança para trás de forma definitiva.
NOVO – A governadora Fátima Bezerra disse, em entrevista para uma rádio, que a divisão entre PSB, PDT e PT facilitou a sua eleição. O senhor concorda com isso?
RM – Cada um tem a sua opinião e a forma de enxergar as coisas. O povo deu um recado muito claro. O potiguar não aceita mais conchavos, acordão, oportunismo político. Nossa população quer representantes que tenham lado, postura, que não mudem de opinião a cada 4 anos apenas para ganhar eleição.
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