A polêmica tá on! Uma pesquisa realizada pela Universidade de Sheffield, na Inglaterra, apontou que não fazer sexo por toda a vida pode trazer mais longevidade. O estudo foi feito observando besouros, que foram divididos em dois grupos: os que acasalavam todos os dias viviam menos do que aqueles que nunca acasalavam. Mas isso vale para os seres humanos? Bom, os pesquisadores concluíram que, ao fazerem sexo, os besouros e, seguindo essa lógica, os seres humanos também, enfraquecem o sistema imunológico, o que diminui o tempo de vida com o passar do tempo.
“O mecanismo não é o mesmo em humanos, mas o princípio é. Nos besouros, o acasalamento liberava hormônios necessários para produzir espermas nos machos e óvulos nas fêmeas, e esse hormônio tinha um efeito negativo no sistema imunológico”, explicou o pesquisador Michael Siva-Jothey, que liderou o estudo.
Ele acredita que o que foi visto nos besouros pode ser aplicado aos seres humanos. “Freiras tendem a ter uma expectativa de vida maior de mulheres com filhos, e a maioria das pessoas conhece alguém que tem uma tia solteirona que parece viver para sempre. A pergunta é: por quê?”, disse Michael.
Publicado anteriormente na revista britânica Current Biology, um outro estudo também apontou resultados semelhantes. O artigo revelou que, há centenas de anos, os eunucos – homens que eram castrados – viviam até 19 anos a mais que homens da mesma classe social que praticavam sexo. Essa pesquisa acredita que o hormônio masculino, a testosterona, pode reduzir a expectativa de vida. E aí? Melhor viver mais ou viver com prazer?
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