“Uma campanha surpreendente”. Foi assim que o técnico Alexsandro Silva definiu a participação dos atletas da Sadef/RN no Campeonato Regional Nordeste de Bocha Paralímpica, realizado em João Pessoa. Três potiguares subiram ao pódio da competição: Josivan Peixoto foi bronze na classe BC1; Jean Carlos, bronze na BC3; e José Antônio conquistou a prata na classe BC4. Jean e José ainda garantiram vaga no Brasileiro da modalidade, que vai acontecer em setembro, em Fortaleza.
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Com apenas 16 anos, José Antônio foi aclamado pelos participantes como a revelação do campeonato. “Ele disputou com atletas muito experientes, inclusive da seleção brasileira. Foi o que teve o caminho mais difícil até a final, e surpreendeu com a prata”, diz o técnico. José Antônio tem distrofia de Duchenne, uma doença neuromuscular genética. Ela é caracterizada por fraqueza e perda de massa muscular progressiva, devido a degeneração dos músculos esquelético, liso e cardíaco.
Os atletas da Sadef já voltaram para casa e nesta quarta-feira retomam os treinamentos, agora com foco no Brasileiro.
BOCHA
A bocha paralímpica chegou ao Brasil na década de 1970. O objetivo da modalidade é lançar bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca. Pra isso, os atletas podem usar as mãos, pés, e instrumentos de auxílio. Aos atletas com maior comprometimento dos membros, é permitida ainda a ajuda de calheiros. A bocha é muito praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas.
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