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Servidores grevistas da UFRN ocupam o Metrópole Digital, impedem acesso de funcionários e colocam em risco Supercomputador

Funcionamento da máquina preocupa Universidade, que poderá entrar na Justiça contra o movimento

por: Foto do autor Daniela Freire

Publicado 24 de maio de 2024 às 10:12

 

 

O comando de greve dos servidores técnico-administrativos da UFRN, sob a liderança do ex-deputado e coordenador de educacao da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra Sindica) Sandro Pimentel, ocupou a sede do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), na manhã desta sexta-feira (25), impedindo o funcionamento daquele órgão de pesquisa.

Neste momento, há preocupação da Universidade com o Supercomputador, máquina que precisa ser monitorada por técnicos durante praticamente 24 horas por dia para continuar funcionando.

A UFRN, inclusive, se prepara para acionar a Justiça com pedido de desocupação imediata dos grevistas, caso técnicos responsáveis pelo equipamento sejam impedidos de acessá-lo. Na hipótese de haver permissão para a entrada e monitoramento da máquina, a Academia pode recuar no sentido de acionar a Justiça pelo fim do movimento naquele local.

O Supercomputador, que custa uma fortuna e é fundamental para o funcionamento de todo o Metrópole Digital, é um dos maiores da região Norte-Nordeste do Brasil a funcionar em uma instituição pública.

Os servidores técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que estão em greve há quase três meses.

Foto: Reprodução