O senador se referia ao menino que teve máscara retirada por Bolsonaro em Jucurutu, após cerimônia na Barragem de Oiticica, e que gerou a maior repercussão a respeito da agenda presidencial no RN
Publicado 25 de junho de 2021 às 02:04
O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros, considerou que a criança potiguar que teve a máscara retirada por Bolsonaro em seu colo, para uma fotografia, nesta quinta-feira, durante aglomeração em cerimônia na Barragem de Oiticica, em Jucurutu, foi “violentada pela ignorância do presidente da República”.
O senador aproveitou e publicou em suas redes sociais a histórica foto de 1979 em que a menina Raquel Coelho Menezes de Souza, de quatro anos, se negou a cumprimentar o então presidente João Figueiredo durante uma parada cívico-militar no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. A foto virou símbolo da resistência à ditadura militar. “Lembro imagem do passado, quando outra criança mostrou que é possível resistir ao atraso”, afirmou.
Esse ato de Bolsonaro foi o que mais repercutiu de sua agenda no RN nesta quinta-feira. Teve gente que reclamou que não foi a conclusão da obra de Oiticica que ganhou destaque da visita presidencial aqui no Estado. Claro! O presidente aglomerou sem máscara, incentivou uma criança que lhe foi fazer uma homenagem a retirar a proteção e ainda abaixou a máscara de outro menor ao colocá-lo no colo para uma foto.
Foram essas ações que viraram a cara da passagem de Bolsonaro no RN.
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