Quando Natal começou a ter dificuldades em aplicar a segunda dose da Coronavac na população, porque aplicou mais primeiras doses do que podia, mesmo com o alerta feito à gestão da Saúde da capital pelo Governo do Estado e até por vereadores sobre a necessidade de reservar essas doses, parecia que apenas no RN estava existindo esse tipo de problema.
Ledo engano. Até ontem, além de Natal, outras duas capitais nordestinas enfrentavam o mesmo problema: Maceió e Aracaju. Cidades do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul também já alertaram para a falta da segunda dose da vacina.
Além disso, no RN, Mossoró, que está ‘voando’ na vacinação (para a realidade atual), já aplicando doses em grupo com comorbidade, também avisou ao Governo do Estado que vai faltar dose por lá.
Ontem, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga admitiu, durante sessão da comissão do Senado que discute medidas de combate à covid19, que há “dificuldade” no fornecimento de vacinas para aplicação da segunda dose da Coronavac.
Ou seja, o problema, pelo visto, vem mesmo é de cima.
Afinal de contas, o Governo Federal havia dado carta branca aos municípios para acelerar vacinação, garantindo entrega de vacinas. Depois, retirou o que disse. Mas já era tarde. As cidades já haviam aplicado como primeira dose o estoque que havia para a segunda.
Agora, resta o desespero de quem já passou do prazo máximo de 28 dias da D1, no caso da Coronavac, e ainda nem sabe quando receberá a D2.
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