Pesquisa
Não foi nada superficial a conversa mais recente entre o senador Jean Paul Prates e Lula. As eleições de 2022 entraram em pauta por pelo menos uns 20 minutos. E o que saiu desse papo foi uma promessa do ex-presidente de pedir à direção nacional do PT para realizar pesquisas quantitativa e qualitativa, para consumo interno, que revele um raio X sobre o cenário da aliança do PT com Carlos Eduardo.
Convencimento
Isso porque Jean disse a Lula que não acredita no cenário que está sendo ‘pintando’ por Raimundo Alves, chefe da Casa Civil e articulador político oficial da governadora. E sugeriu que ele sentisse como o eleitorado do Estado encara a junção Fátima e Carlos. Assim, o senador teria convencido o líder petista a encomendar as sondagens.
Otimista
O objetivo de Jean é mostrar a Lula, entre outras coisas, que o eleitor de Carlos Eduardo não vota em Fátima. Ele acha que a avaliação de Raimundo sobre o cenário com o ex-prefeito de Natal na chapa não se sustenta com as pesquisas. E a garantia de Lula fez com que o parlamentar ganhasse confiança. Nesse momento, Jean não se sente derrotado na disputa com Carlos Eduardo pela vaga no Senado.
Confiança
Tem mais: Jean Paul ainda sugeriu três perguntas a Lula para serem inseridas nas pesquisas. Se o eleitor votou em Carlos na eleição passada, se confia nele… nessa linha. “O jogo ainda está sendo jogado. Tem coisas que ainda vão acontecer. As próximas semanas serão turbulentas. A visão que Raimundo está vendendo não é muito lúcida. Lula abriu os olhos”, avaliou uma fonte.
Escolha pragmática
Em entrevista à 96FM, Raimundo Alves disse que a opção pelo pedetista é uma questão ideológica e pragmática. “O pragmatismo não pode ser condenado. Aliança eleitoral é para isso. A aliança com o PDT, nesse momento, é pragmática porque a gente precisa vencer a eleição. O objetivo claro é vencer as eleições”, argumentou o auxiliar de Fátima.
Puro sangue
Sobre o senador Jean, Raimundo ressaltou que embora ele seja “o candidato dos sonhos de todo petista”, no cenário atual não é possível que o PT saia com chapa puro sangue. “A avaliação que eu faço é de que ainda não é o momento”, disse.
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