O ex-senador do MDB potiguar disse que Walter também participou do encontro na casa de Eunício Oliveira e ressaltou que a negociação para o filho ser vice de Fátima “está caminhando bem”
Publicado 12 de abril de 2022 às 09:37
O ex-senador Garibaldi Alves confirmou ao Blog Daniela Freire, agora há pouco, que o cardápio servido a ele e ao seu filho presidente do MDB no RN, deputado Walter Alves, no jantar de ontem com Lula, na casa de Eunício Oliveira, em Brasília, foi a sucessão aqui do Estado. Ou seja, o encontro teve como prato principal a indicação de Walter Alves para a vaga de vice-governador na chapa de Fátima Bezerra.
“Estivemos com o presidente Lula , ontem , tratando da sucessão aí no RN”, disse ele.
A novidade contada por Garibaldi ao Blog foi que o anúncio da chapa, caso confirmada, deverá ser feito exclusivamente por Fátima Bezerra. “Estamos ainda conversando. Há um apelo para que concluído o processo só venha a ser anunciado aí pela Governadora. Mas está caminhando bem”, disse ele a esta jornalista.
Questionado se o MDB potiguar tem conversado com Lula sobre a desconfiança de parte do PT local com o MDB, devido ao temor de que, caso Walter assuma o Governo, vire as costas para o partido, Garibaldi afirmou que este assunto não entrou em pauta ainda. “Não está. Até porque iria perturbar os entendimentos”, disse ele.
O jantar na casa do presidente do MDB do Ceará e ex-presidente do Senado Eunício Oliveira causou uma enorme movimentação política em torno do presidenciável do PT. Com Eunício declarando nas suas redes sociais que Lula é o seu presidente, a impressão é de que o MDB do Nordeste está fechado com o ex-presidente, ignorando a possibilidade de o MDB ter pré-candidatura própria com Simone Tebet.
De acordo com o jornal O Globo, o apoio do MDB a Lula é defendido principalmente por caciques do Nordeste, que tentam colar no ex-presidente para colher frutos eleitorais. Dos 13 senadores da legenda, cinco estiveram com o petista em jantar oferecido por Eunício Oliveira, disse o jornal. “Há uma tendência natural de não irmos novamente para um suicídio político. Nós fomos de (Henrique) Meirelles em 2018 quando nós sabíamos que ele não tinha a menor condição eleitoral”, afirmou Eunício, lembrando da candidatura do ex-ministro da Fazenda de Michel Temer, que ficou em sétimo na disputa, com 1,2% dos votos.
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