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Dia da Consciência Negra motiva reflexão sobre reparação histórica, diz Zenaide Maia

Senadora ressaltou que a data serve para reafirmar a consciência nacional suprapartidária contra o racismo

por: Foto do autor Daniela Freire

Publicado 21 de novembro de 2023 às 00:11

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) afirmou que o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é uma data de importância fundamental para o Brasil refletir sobre seu compromisso de reparação histórica em favor do povo negro. Em pronunciamento nesta segunda-feira (20), a parlamentar ressaltou que a data serve para reafirmar a consciência nacional suprapartidária contra o racismo e em favor da igualdade de oportunidade para todos. Ela destacou que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população negra é maioria no Brasil, representando 56,1% do total.

Para Zenaide, a Lei de Cotas (Lei 12.711, de 2012) foi um avanço revolucionário e necessário para que o Estado brasileiro consolidasse uma política pública que garantisse o mínimo de inclusão, representatividade e inserção do povo negro nas universidades, nos espaços de poder público, nas decisões governamentais e nas candidaturas a cargos eletivos. A parlamentar ressaltou que é preciso ampliar e valorizar as ações afirmativas que já existem.

— Também reforço a necessidade de os governos e o Parlamento produzirem medidas inclusivas e de inserção no mercado de trabalho, haja vista que pesquisa recente do IBGE mostrou que o desemprego é maior entre mulheres e negros. No recorte por cor ou raça, o IBGE verificou que a taxa de desocupação no primeiro trimestre deste ano era de 11,3% entre os que se autodeclaravam pretos, 10% entre os pardos e 6,8% entre os brancos. Mais uma vez mostrando que os negros e pardos, apesar de serem a maioria da população brasileira, continuam com maior desemprego. E com maior violência contra os negros e pardos deste país.

Segundo a senadora, a pesquisa reflete um padrão estrutural brasileiro que consiste em sub-representação na política, informalidade no mercado de trabalho e precariedade no acesso à educação e à saúde.

 

Com informações da Agência Senado