A agenda administrativa deu lugar a especulações políticas, com os sinais apontando para o enfraquecimento do projeto de candidatura do tucano a governador, mesmo após confirmações do MDB
Publicado 31 de março de 2022 às 00:40
A passagem do presidente Jair Bolsonaro pelo RN, nesta quarta-feira, para inaugurar uma estação de VLT no bairro de Cajupiranga, em Parnamirim, deixou recados e sinais políticos.
A ausência do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira, no evento presidencial – pela segunda vez em poucas semanas – deu no que falar e passou a impressão de que a possível candidatura a governador do tucano tenha subido no telhado.
Para completar, houve o convite feito pelo próprio Bolsonaro à deputada federal Carla Dickson – e já confirmado pela assessoria da parlamentar – para que saia ela candidata ao Governo do RN com o apoio do presidente da República.
O cenário montado na visita de Bolsonaro deu demonstração de enfraquecimento do projeto da chapa Ezequiel Ferreira candidato a governador e Walter Alves candidato a vice, com o bolsonarista Rogério Marinho disputando o Senado. Ou os bolsonaristas já sabem que Ezequiel deu ré, ou estão dando sinais para que ele apresse o passo da decisão de seu futuro político.
Além disso, vale lembrar a insistência de Ezequiel, segundo os bastidores, para não ter a sua candidatura carimbada com o peso do bolsonarismo, o que frustra os planos do candidato a senador Rogério Marinho, bolsonarista de carteirinha.
Em tempo, as pesquisas eleitorais reforçam a rejeição gigante dos potiguares ao presidente da República.
Enquanto isso, o tempo está correndo e o silêncio e ‘ausências’ de Ezequiel, apesar de todas as afirmações já feitas pelos emedebistas Garibaldi e Walter Alves, confirmando a chapa, podem estar falando muito nesse momento.
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