A coluna Daniela Freire na edição desta semana do impresso do Novo Notícias trouxe a informação exclusiva de que a ação de Carlos Eduardo para tentar impedir Rafael Motta de participar das movimentações eleitorais com a governadora Fátima Bezerra não pegou bem entre a cúpula de campanha do PT e gerou mal-estar. O fato resultou em uma conversa reservada entre Fátima e o ex-prefeito de Natal, para que fossem colocados os devidos pontos nos “is”.
E não apenas a governadora abordou a questão com o senadorável do PDT, mas toda a coordenação da campanha da petista, principalmente o presidente do PT, Junior Souto.
O que a coluna apurou nos bastidores da campanha de Fátima foi que a equipe governista não avaliou o ato como uma traição, por entender o incômodo de Carlos Eduardo com a presença de Rafael nos eventos, mas considerou que, “sim, ele deveria ter consultado o PT” antes de entrar com a ação na Justiça, pois o partido “não concordaria” com ela.
Afinal de contas, apesar de a chapa governista ter escolhido Carlos como o candidato a senador, não se pode desprezar o fato de que o presidente do PSB no RN é velho aliado, vota e pede voto em Fátima Bezerra. Não é de interesse do Governo criar um clima de animosidade com Motta. “Foi chato, sim, porque o PT não concordaria”, garantiu uma fonte da coordenação da campanha de Fátima à coluna.
No entanto, apesar do abalo, após as conversas, “já está tudo bem” entre Fátima Bezerra e Carlos Eduardo, garantiu informação da campanha petista. “Na nossa avaliação não afetou a campanha da governadora, mas não foi bom para a campanha dele e nós queremos a eleição dele”, assinalou a fonte.
Prova de que os pontos foram bem colocados sobre os “is” foi a nota divulgada pela própria Fátima Bezerra após o episódio, reforçando que Carlos Eduardo é o senador da chapa.
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