Ao todo, a Defesa Civil Municipal interditou 14 barracas, dentre as quais foram notificados quatro proprietários, e determinou a demolição de duas estruturas devido ao risco de desabamento com o avanço do mar
Publicado 17 de outubro de 2024 às 15:30
A Prefeitura de Natal interditou barracas e reforçou a proteção contra o avanço do mar na praia da Redinha, zona Norte de Natal. Desde a madrugada desta quinta-feira (17) a cidade está sendo atingida por uma maré muito alta que deve se estender até o próximo domingo (20).
Ao todo, a Defesa Civil Municipal interditou 14 barracas, dentre as quais foram notificados quatro proprietários, e determinou a demolição de duas estruturas devido ao risco de desabamento com o avanço do mar. Na madrugada desta quinta-feira, a preamar chegou a 2.6 na orla de Natal, de acordo com a tábua de marés, deixando evidente a preocupação dos órgãos municipais com a segurança da população.
A Prefeitura de Natal realizou vistoria desde a quarta-feira e reforçou os sacos de areia distribuídos nos pontos em que o mar atingiu barracas e casas. Ao todo, são 14 estruturas atingidas e interditadas pela Defesa Civil, das quais quatro barracas foram notificadas e outras duas demolidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semurb) devido ao alto risco de desabamento. As outras oito edificações foram interditadas, mas não tiveram os proprietários identificados.
Ao longo da orla de Natal, a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), segue monitorando o avanço do mar, indo da praia da Redinha a Ponta Negra, auxiliando nas necessidades dos moradores e quiosqueiros. A Defesa Civil informou que o risco maior vai desta quinta-feira até o próximo domingo (20). Dessa maneira, todas as pessoas que foram notificadas, foram orientadas a deixar os locais, mas algumas se recusaram a sair, mesmo com a garantia de um abrigo para passar os próximos dias.
“As pessoas que não querem sair, assumem o risco de estar ali. E podem acionar a Defesa a qualquer tempo para levarmos para um local seguro. Como o maior risco é nas marés altas, a maioria se comprometeu a sair na maré alta para casa de parentes e retornar depois para ver como está o local. Se tiver piora da estrutura e eles não quiserem mais permanecer, acionam a Defesa Civil a qualquer momento no 190, e levamos para um local seguro”, disse Fernanda Jucá, chefe de operações da Defesa Civil, destacando que permanece aberta a oferta da Prefeitura levar essas pessoas a um abrigo caso precisem, e delas solicitarem aluguel social caso se enquadrarem nos requisitos da lei do auxílio.
Ainda na tarde desta quinta-feira, a previsão da preamar é de 2.6 e a Seinfra determinou a colocação de mais sacos de areia para reforçar a proteção das barracas e calçamentos da orla de Natal.
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