Gravada pelas câmeras de segurança na cena do crime, a escritora afirma que visitava locais em busca de inspiração para seus próximos trabalhos. Também assegura que a arma que está desaparecida, e que a polícia acredita ter sido usada para o crime, foi comprada na internet como parte de sua investigação anterior para um romance. Por fim, ela nega que as centenas de milhares de dólares que lhe correspondiam pelos vários seguros de vida de seu marido foram um motivo para assassiná-lo.
Os advogados da mulher de 71 anos disseram que vão recorrer da decisão do julgamento de Portland, Oregon, de acordo com o jornal The Oregonian.
“Estávamos esperando que (o júri) pudesse ver isso como ‘poderia ter sido, deveria ter sido, teria sido'”, disse a advogada Lisa Maxfield. “Mas não foi assim”.
Os promotores explicaram que a escritora enfrentava dificuldades financeiras e corria o risco de perder a casa antes de atirar duas vezes no peito de seu marido em junho de 2018.
O crime ocorreu em um instituto de culinária onde ele trabalhava Seus alunos o encontraram no chão de uma sala de aula. Daniel Brophy tinha 63 anos. Sua mulher foi presa em setembro do mesmo ano e permanece sob custódia desde então.
O promotor Shawn Overstreet afirma que a autora planejou o assassinato do marido. “Não foi apenas sobre dinheiro. Foi sobre o estilo de vida que Nancy queria e que Dan não podia dar a ela”, disse ele durante o julgamento.
Diante do júri, Crampton Brophy declarou que seus problemas financeiros haviam sido resolvidos há muito tempo. “Estava melhor financeiramente com Dan vivo do que com Dan morto”, garantiu.
“Se perguntassem qual é a motivação? Um editor riria e diria ‘você precisa trabalhar mais na história, tem um grande buraco nela'”, acrescentou. Com possibilidade de prisão perpétua, a sentença ainda não foi anunciada – está prevista para 13 de junho).
O ensaio “How to Murder Your Husband” (“Como Matar seu Marido”, em tradução livre), disponível em um blog, aborda métodos e motivos para se livrar de um parceiro indesejado. Entre eles, ganhos financeiros e o uso de uma arma de fogo, embora observe que as armas são “barulhentas, sujas e exigem alguma habilidade” “Mas o que eu sei sobre assassinato é que cada um de nós o carrega dentro de si quando pressionado com força suficiente”, dizia a autora.
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