A Comissão de Auditoria das Urnas no Rio Grande do Norte confirmou, neste domingo (2), o funcionamento totalmente confiável e regular do sistema eletrônico de votação no estado. A auditoria realiza diferentes testes antes e durante as eleições para verificar a confiança das urnas eletrônicas.
Ao todo, 20 urnas sorteadas no sábado (1) passaram pelo Teste de Integridade. De acordo com a juíza Hadja Rayanne, presidente da comissão, “o procedimento de auditoria resultou na constatação de coincidência absoluta entre os resultados obtidos nos boletins de urna e os dos relatórios emitidos pelo Sistema de Apoio à Votação Paralela – SAVP”.
Também foi realizado Projeto Piloto do Teste de Integridade com Biometria em duas das urnas auditadas, sem detecção de nenhuma divergência. Nas demais 18 urnas, houve, apenas, em três delas, registro de quatro erros humanos de digitação (de um total de aproximadamente 65 mil entradas), devidamente identificados e registrados.
A procuradora da República Cibele Benevides reforça que os resultados “demonstram a excelência do trabalho dos colaboradores voluntários, e um índice de 100% de confiabilidade nas máquinas e no sistema das urnas eletrônicas”. Todo o procedimento é público, filmado e testemunhado por representante do Ministério Público Eleitoral, auditor responsável e demais instituições fiscalizadoras presentes.
Antes do início da votação, outras três urnas eletrônicas também passaram pelo Teste de Autenticidade, com 100% de sucesso na autenticação dos sistemas oficiais da Justiça Eleitoral.
O teste consiste em uma espécie de batimento cujo objetivo é verificar se o voto na cédula de papel depositada é o mesmo que será contabilizado pelo equipamento. Na mesma hora em que ocorre a votação oficial, das 8h às 17h, os números anotados em cédulas previamente preenchidas são digitados, um a um, nas urnas eletrônicas. Paralelamente, os votos em papel também são registrados em um sistema de apoio à votação, que funciona em um computador, com participação de empresa externa de auditoria.
Esse procedimento comprova que estão instalados nas urnas eletrônicas os sistemas oficiais da Justiça Eleitoral, íntegros e autênticos. O teste é público e ocorre em determinadas seções eleitorais, antes do início da votação.
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