Após os episódios de violência ocorridos no último sábado no estádio Frasqueirão, quando torcedores invadiram a área privativa do clube e agrediram jogadores e familiares dos atletas após a derrota do ABC para o Criciúma, começou a ser ventilada a possibilidade de o Alvinegro mudar o local de disputa das próximas partidas em casa, para serem disputadas na Arena das Dunas, no entanto, em conversa com o NOVO, o clube alega que esse assunto ainda não foi discutido pela direção.
Em outros momentos o ABC chegou a considerar essa possibilidade em função do estado do gramado no Frasqueirão, mas o projeto não seguiu adiante. “Não se tratou nada a esse respeito. Foi falado tempo atrás, mas pela questão do gramado. Depois de sábado não se falou nisso, não”, diz a assessoria de comunicação do ABC.
Outro ponto que o NOVO tratou com o clube foi sobre representação formal dos atletas, vítimas da violência de sábado, junto às autoridades. De acordo com a direção abecedista, até a manhã desta segunda-feira não havia chegado nenhuma informação ao seu conhecimento sobre a lavratura de qualquer boletim de ocorrência por atletas do Alvinegro.
Apesar de não haver a provocação das autoridades policiais por parte dos atletas vítimas das agressões de vândalos, o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte se antecipou e anunciou que vai investigar os fatos ocorridos no último sábado, e já na tarde de hoje, anunciou que pedirá a suspensão de duas torcidas organizadas do ABC: a Garra Alvinegra por dez jogos, e a Movimento 90 por cinco jogos.
O pedido tem a anuência do comando da Polícia Militar e foi definido após reunião do representante ministerial, o promotor Luiz Eduardo Marinho, e representantes da segurança pública, entre eles, o secretário estadual da Segurança, coronel Francisco Araújo.
Em um primeiro comunicado, quando anunciou que investigaria os fatos, o MPRN informou que alguns dos agressores já haviam sido identificados e que providências seriam tomadas em relação a eles. Já nesta manhã, o parquet deu o primeiro passo para as investigações e oficiou a Polícia Civil requerendo que um delegado seja designado para investigar a autoria dos atentados.
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