Mário Gomes foi despejado como resultado de um processo envolvendo dívidas trabalhistas. Foto: Instagram

Mário Gomes foi despejado como resultado de um processo envolvendo dívidas trabalhistas. Foto: Instagram

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Devedor Após ser despejado, Mário Gomes volta à mansão que morava e diz que não vai sair. Assista

A batalha judicial começou em 2007. Nesta época, o ator tinha se desfeito da empresa e ficou devendo salários à 84 funcionárias. A dívida na ocasião era de R$ 923 mil

por: NOVO Notícias

Publicado 16 de setembro de 2024 às 17:00

O ator Mário Gomes, 71 anos, voltou à mansão de onde foi despejado na manhã desta segunda-feira (16) e fez um protesto.

Revoltado, ele afirmou que não desocupar o imóvel, onde mora desde 2002 com a mulher e dois filhos menores, em um condomínio da Joatinga, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. “Não vou sair. É inconstitucional”, disse.

Assista:

 
 
 
 
 
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O próprio ator postou nas redes sociais o vídeo do momento em que os oficiais de Justiça chega à residência dele com a ordem de despejo e fez um desabafo (assista ao vídeo abaixo).

“Estão tentando levar minha casa nesse momento. Querem me colocar na rua com meus quatro filhos, a minha esposa, minha cadela manchinha, minha gata, Vesguinha, e minha coelha Xuxuca! Só tenho vocês agora, tudo que eu conquistei me tiraram”, escreveu.

O imóvel foi para leilão para pagar dívidas trabalhistas de costureiras da antiga confecção que o ator tinha no Paraná. A casa, de frente para o mar e avaliada em mais de R$ 20 milhões, foi arrematada por R$ 720 mil. Mario lamentou não ter agora onde morar.

“Tomaram a minha única casa em um leilão cabuloso, com um valor absurdo. Me sinto uma pessoa que está sendo tomado pelo esquerda. É uma dor imensa, um sentimento absurdo. Por enquanto, estou na casa da minha filha. Vamos ver se vai ter espaço para eu dormir em cima de um teto qualquer, porque não tem espaço. Minha filha mora de aluguel, e lá não tem espaço. A princípio, eu estou na rua, debaixo da ponte”.

Ele contou que deixou alguns pertences na casa de amigos e vizinhos. “Tem que chorar para desabafar. Já tomei cinco calmantes”, desabafou.

A batalha judicial começou em 2007. Nesta época, o ator tinha se desfeito da empresa e ficou devendo salários à 84 funcionárias. A dívida na ocasião era de R$ 923 mil.

Para que quitasse a quantia devida, a Justiça do Trabalho determinou em 2011 que o imóvel fosse para leilão. Além disso, o ator também estava acumulando dívida de IPTU, que já ultrapassava R$ 100 mil.

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