Depois de os policiais civis anunciarem a paralisação das atividades, na manhã desta segunda-feira (07), o governo do Rio Grande do Norte divulgou nota afirmando que busca soluções para as reivindicações da categoria.
Segundo o Executivo do estado, a definição da paralisação ocorre “em momento de diálogo, inclusive com uma audiência solicitada pelo Governo junto à Procuradoria Geral de Justiça, prevista para esta terça-feira (08), para a construção de um entendimento viávei e dentro da legalidade”.
“O Governo do Estado destaca a necessidade da busca por esse entendimento nas negociações em curso, sem eventual custo social que uma paralisação traz à sociedade”, acrescentou em nota.
A nota da gestão estadual apontou ainda que defende que “não haja qualquer perda de rendimentos aos trabalhores e reitera a disposição quanto à manutenção do diálogo com as categorias que compõem a Polícia Civil, e a defesa da manutenção dos valores recebidos nos vencimentos da categoria”.
O Ministério Público do Estado entende como ilegal o pagamento do adicional por tempo de serviço (ADTS) aos servidores da Polícia Civil do RN e, por isso, ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no ano de 2019.
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do RN (Sinpol-RN), desde abril do ano passado, o sindicato e as outras entidades representativas tentam negociar com o Governo do Estado, mas a mesa de negociação só foi aberta em janeiro deste ano, após uma paralisação da categoria.
“O Governo apresentou outras duas propostas diferentes que foram rejeitadas pelos policiais civis por representarem perda real de salário e de direitos”, comenta Edilza Faustino, presidente do sindicato.
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