Cotidiano

Após chuvas do final de semana, Ipanguaçu decreta calamidade pública

Documento, com validade de 90 dias, destaca os danos significativos causados pelas chuvas

por: NOVO Notícias

Publicado 3 de abril de 2024 às 10:40

A Prefeitura de Ipanguaçu, no Oeste potiguar, publicou decreto de estado de calamidade pública em áreas afetadas por chuvas intensas ocorridas desde o último fim de semana.

O documento, com validade de 90 dias, destaca os danos significativos causados pelas chuvas, incluindo transbordamento de açudes, alagamento de imóveis e interrupção das redes de drenagem.

Segundo informações da prefeitura, quase 700 famílias, totalizando mais de 2,7 mil pessoas, estão isoladas em comunidades atingidas pelas chuvas. O transporte e a assistência aos moradores estão sendo realizados por bombeiros e integrantes da Defesa Civil.

O coronel Marcos Carvalho, coordenador da Defesa Civil estadual, ressalta a situação preocupante devido à topografia local, que favorece alagamentos e dificulta o acesso de parte da população ao centro da cidade.

A maior parte das famílias isoladas está em áreas consideradas seguras, porém enfrentam dificuldades de locomoção. A ponte do Rio Açu, importante via de acesso entre Ipanguaçu e Assu, rompeu devido à elevação do rio causada pelo sangramento do açude Mendubim, obrigando moradores das áreas rurais a recorrerem a barcos para se deslocarem entre as comunidades.

Santa Cruz

Também afetada pelas fortes chuvas do final de semana, a Prefeitura de Santa Cruz começou nesta terça-feira (02) a recuperar trechos de estradas da zona rural do município. A ação acontece através da Secretaria Municipal de Agricultura.

Os serviços acontecem nas comunidades Malhada dos Bezerros e Barbatão, onde os moradores estavam sem conseguir utilizar nenhum transporte, devido as condições das estradas.

Em Santa Cruz, os serviços acontecem nas comunidades Malhada dos Bezerros e Barbatão – Foto: Pref. de Santa Cruz

O secretário de Agricultura, Eduardo Medeiros, lembra que a ação não é de recuperação completa das estradas, mas apenas dos trechos onde não há passagem de veículos, para garantir transporte escolar para os estudantes e locomoção para os moradores das diversas comunidades rurais do município.

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