O deputado federal General Girão (PSL/RN) criticou a decisão da Justiça Federal do Distrito Federal que absolveu o ex-ministro potiguar Henrique Alves e outros políticos do MDB acusados de envolvimento no chamado “Quadrilhão do MDB”.
Para Girão, a decisão mostra que “o crime compensa”, mesmo que o juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, não tenha detectado nos autos provas contundentes contra os acusados. De acordo com a sentença, o magistrado escreveu que o MPF não conseguiu comprovar o crime de organização criminosa e tentou criminalizar a atividade política.
“O crime compensa! Se na ficção televisiva, os mocinhos vencem os bandidos, aqui, na vida real, os criminosos de colarinho branco e mandato político sempre acabam se livrando da justiça. Com o judiciário que temos, vale a pena não ser o mocinho”, opinou o deputado bolsonarista, em publicação no Twitter.
Além de Henrique Alves, o juiz também absolveu o ex-presidente Michel Temer e os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco ; os ex-deputados Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures; o coronel João Baptista Lima, apontado como operador financeiro de Temer; o advogado José Yunes, amigo do ex-presidente; o doleiro Lúcio Funaro; e Altair Alves Pinto e Sidney Szabo.
Os absolvidos pelo juiz Marcus Vinícius Reis Bastos foram denunciados em 2017 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
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