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Anorc pede incentivos para setor rural potiguar atravessar a seca

Anorc pede ao Comitê de Convivência com o Semiárido volumoso a preço subsidiado e linha de crédito para setor rural potiguar atravessar a seca

por: NOVO Notícias

Publicado 24 de agosto de 2021 às 10:16

O presidente da Associação Norteriograndense de Criadores (Anorc), Marcelo Passos. Foto: Divulgação

O presidente da Associação Norteriograndense de Criadores (Anorc), Marcelo Passos, formalizou nesta segunda-feira, 23, ao Comitê de Convivência com o Semiárido do RN, um pedido para que o Governo do Estado encontre maneiras de garantir o fornecimento de bagaço de cana aos “verdadeiros produtores rurais potiguares” em condições diferenciadas.

O pleito da Anorc é que o volumoso – um dos mais utilizados como alimentação para o gado em períodos de estiagem – possa ser oferecido com preços fortemente subsidiados, de modo a que sua aquisição nas quantidades e tempos adequados possam ser viabilizados pelos produtores, evitando perda de rebanho e prejuízos com os quais o setor simplesmente não teria condição de arcar.

Passos também ressaltou ao Comitê a necessidade de se retomar as discussões em torno da implantação de uma linha de crédito, por intermédio da AGN, igualmente com condições ímpares, que tornem possível ao produtor atravessar os momentos mais críticos da estiagem sem ter que ver sua propriedade e seus animais perecerem.

“É sabido que vivemos um dos piores períodos de estiagem do nosso estado. A hora de agir é agora, quando o setor agropecuário potiguar pede socorro para sobreviver. Tornar possível a alimentação para o gado e a obtenção de crédito barato e incentivado é fundamental para que o homem do campo possa conviver com as dificuldades que já são muitas e terminam amplificadas pela seca. Não tenho dúvidas de estas seriam medidas muito mais eficientes e eficazes do que quaisquer outras assistencialistas e pontuais, na prática, só servem para criar uma falsa sensação de acolhimento. O homem do campo não precisa de esmola. Precisa ser respeitado em sua força e, também, nas limitações que o nosso clima lhe impõe”, afirmou o presidente da Anorc.

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