A Agência Brasil, produtora de notícias do governo federal, usou neste fim de semana a linguagem neutra ao fazer uma reportagem sobre parlamentares LGBTQIA+ que farão parte das novas legislaturas da Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas estaduais a partir de fevereiro.
Com o título “Parlamentares eleites reúnem-se pela primeira vez em Brasília”, o texto fala sobre um encontro que aconteceu na capital federal com a participação das deputadas federais eleitas Érika Hilton (PSOL-SP) e Duda Salabert (PDT-MG), além da deputada estadual eleita em São Paulo Carolina Iara (PSOL), a primeira parlamentar intersexo da América Latina.
De acordo com a repórter da Agência Brasil, os pronomes neutros foram usados a pedido das parlamentares.
O termo “todes” vem sendo usado em eventos oficiais do governo Lula (PT), como em posses de ministros. A linguagem neutra foi alvo de uma série de processos e manifestações públicas contrárias durante o governo Jair Bolsonaro (PL). O argumento é de que é ineficaz, vai contra a gramática e a comunicação da língua portuguesa.
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