O advogado do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, Rodrigo Roca, afirmou nesta quinta-feira (12) que a minuta encontrada na casa do ex-ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não tinha sido escrita por ele.
O documento foi achado pela Polícia Federal na residência do ex-ministro da Justiça e contém um decreto para o então presidente instaurar estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com o advogado, a proposta do decreto é, na verdade, um manuscrito e que a perícia comprovará que não é de autoria de Anderson Torres. Rodrigo Roca disse ainda que ele, quando atuou como Secretário Nacional do Consumidor (Senacon), também recebeu documentos do tipo, tendo ignorado todos.
Vale lembrar que Rodrigo Roca já atuou na defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e está à frente de um grupo de 11 advogados que ficarão responsáveis pela defesa de Anderson Torres.
No Twitter, o ex-ministro se defendeu das acusações, afirmando que a minuta era um documento para ser descartado.
No cargo de Ministro da Justiça, nos deparamos com audiências, sugestões e propostas dos mais diversos tipos. Cabe a quem ocupa tal posição, o discernimento de entender o que efetivamente contribui para o Brasil.
— Anderson Torres (@andersongtorres) January 12, 2023
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