Ivermectina - Foto: Prefeitura de Ouro Verde
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Covid-19 ABIM revoga licença de médicos que defendiam Ivermectina contra Covid

Pierre Kory e Paul Ellis Marik, líderes da Front Line Covid-19 Critical Care Alliance, tiveram suas certificações anuladas após promoverem a ivermectina como tratamento para a doença

por: NOVO Notícias

Publicado 20 de agosto de 2024 às 09:29

Ivermectina - Foto: Prefeitura de Ouro Verde

Ivermectina – Foto: Prefeitura de Ouro Verde

 

O American Board of Internal Medicine (ABIM), órgão do Estados Unidos semelhante ao Conselho Federal de Medicina no Brasil, revogou a certificação de dois médicos americanos, Pierre Kory e Paul Ellis Marik, por sua associação com uma organização que promoveu a ivermectina como tratamento para a Covid-19.

Pierre Kory perdeu suas certificações em medicina de cuidados intensivos, doenças pulmonares e medicina interna. Paul Ellis Marik não possui mais certificação em medicina de cuidados intensivos ou medicina interna.

Kory e Marik são diretor científico e presidente emérito, respectivamente, da Front Line Covid-19 Critical Care Alliance, um grupo fundado por eles em março de 2020. A organização ganhou destaque por promover a ivermectina como tratamento para a Covid-19 e atualmente defende suplementos para “problemas causados por vacinas”.

A ivermectina é um antiparasitário usado para tratar infecções por parasitas, como piolhos e lombrigas. No início da pandemia, foi incluída no “kit Covid” no Brasil, juntamente com outros medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença.

Em julho de 2020, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso da ivermectina para tratar a Covid-19. Estudos científicos subsequentes mostraram a ineficácia do medicamento contra a doença e destacaram os riscos associados ao seu uso fora das indicações aprovadas.

Em uma declaração enviada ao Medscape Medical News, Kory e Marik criticaram a decisão da ABIM, afirmando que ela representa uma mudança prejudicial nos princípios do debate médico e científico, e consideraram a decisão um ataque à liberdade de expressão.

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