O Rio Grande do Norte fechou janeiro com mais demissões do que novos contratos, segundo dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Novo Caged). O levantamento aponta que foram feitas 15.546 contratações e 15.570 demissões no período, o que representa uma oscilação negativa de 24 postos de trabalho fechados.
O setor da agropecuária foi o responsável pelo número expressivo de demissões em janeiro. Foram perdidos 825 postos de trabalho, o que corresponde à diferença entre os 316 contratos firmados no mês e as 1.141 demissões realizadas no mesmo período.
Apesar da oscilação negativa na abertura de postos de trabalho, o estoque de pessoas com carteira assinada no Rio Grande do Norte teve alta de 5,46% nos últimos 12 meses. Em janeiro de 2022, o número era de 434.601 contratos formais. Já em janeiro deste ano, o estoque é de 458.310.
Ainda em relação aos dados potiguares, o setor de serviços teve um saldo positivo de 670 novos empregos. O número é o resultado da diferença entre 6.588 contratações e 5.918 demissões. A área tem o maior estoque de empregos no Rio Grande do Norte, com um total de 214.911 carteiras assinadas.
De acordo com o Caged, o país gerou 83.297 postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 1.874.226 admissões e 1.790.929 desligamentos no mês, tendo saldo positivo em dezesseis das vinte e sete unidades da federação e em quatro dos cinco grandes grupos de atividade econômica.
Com isso, o estoque recuperado de empregos formais alcançou 42.527.722 postos de trabalho. Dos postos de trabalho gerados, 66.849 podem ser considerados típicos e 16.448 não típicos.
O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, que teve um saldo de 40.686 postos formais de trabalho, com destaque para o setor da Administração Pública, Defesa e Seguridade social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais, que apresentou o maior saldo (+19.463).
Em seguida, veio a Construção Civil, com saldo positivo de 38.695 postos formais de trabalho e a Indústria, que teve saldo positivo de 34.023 postos no mês, com destaque para os setores de Processamento industrial do fumo (1.805), Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificados (1.443) e fabricação de calçados de couro (1.433).
O setor de Comércio foi o único com resultado negativo no mês de janeiro, com (-53.524) postos de trabalho, com maior impacto no comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (-19.721), no comércio de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – Supermercados (-13.478) e comércio varejista de calçados (-8.202).
O emprego foi positivo em 16 dos 27 estados brasileiros, com destaque para São Paulo que gerou 18.663 postos (+0,14%), principalmente no setor da indústria (+17.772) e construção civil (+15.363); Santa Catarina, com geração de 15.727 postos (+0,67%) e Mato Grosso, com geração de 13.715 postos (+1,64%).
Salário médio
Os dados do Novo Caged revelam ainda que salário médio real de admissão no mês alcançou R$2.012,76, enquanto o salário médio real de desligamento foi de R$ 2.034,98. Em janeiro de 2022, esses valores eram R$ 2021,49 e R$1.977,89 respectivamente. O salário médio de admissão dos homens chegou a R$ 2.096,25, enquanto o das mulheres alcançou R$ 1887,60.
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