No segundo trimestre de 2021, o Rio Grande do Norte abateu 15.603 cabeças de bovinos – dentre bois, vacas, novilhos, novilhas, vitelos e vitelas -, o que corresponde ao segundo menor número destes animais abatidos desde 2005. Nos últimos 16 anos, a quantidade de abates de bovinos em um trimestre só foi menor no trimestre anterior, quando foram abatidos 14.230 animais para consumo.
O trimestre atual, portanto, apresentou um crescimento de 9,6% no abate de bovinos no RN em relação ao anterior, porém uma redução de 16,9% quando comparado ao 2º trimestre de 2020. Tratam-se de dados divulgados pela Pesquisa Trimestral de Abate, divulgada pelo IBGE neste mês de setembro.
Com esses números, o RN permanece sendo o penúltimo estado da região Nordeste em termos de abates de bovinos, ficando à frente apenas da Paraíba (13.303 cabeças). Em primeiro lugar está o estado da Bahia, tendo abatido mais de 224 mil bovinos.
A pesquisa também traz informações sobre o abate trimestral de suínos, que no caso do RN registrou nesse segundo trimestre 3.195 abates. Além do número de abates ser menor do que o trimestre anterior (3.246) também é inferior ao registrado no segundo trimestre de 2020 (3.252). Ademais, o RN foi o único estado com abatedouros oficiais de suínos que registrou queda no abate deste animal na comparação com o trimestre anterior.
A Pesquisa Trimestral de Abate de Animais do IBGE investiga a quantidade de animais abatidos e o peso total das carcaças, por espécie, em todos os estabelecimentos (abatedouros) sob fiscalização federal, estadual ou municipal.
Foram produzidos cerca de 18,2 milhões de litros de leite industrializado no segundo trimestre de 2021 no Rio Grande do Norte, o que representa um crescimento de 10,1% na produção em relação ao trimestre anterior. Desde o quarto trimestre de 2019 que não se registrava crescimento deste produto no estado. Ainda assim, o leite industrializado teve sua produção diminuída em 4,7% em relação ao mesmo trimestre de 2020. Importante destacar que o Nordeste participa com apenas 7,7% da produção de leite industrializado do país. E que a produção potiguar corresponde a apenas 4% da produção do Nordeste, que tem como maior produtor o estado da Bahia.
Estes são dados que compõem a Pesquisa Trimestral de Leite, publicada pelo IBGE neste mês de setembro.
No somatório de abril, maio e junho de 2021, o Rio Grande do Norte produziu 9,9 milhões de dúzias de ovos de galinha, registrando a maior quantidade deste produto de origem animal de toda a séria histórica da pesquisa – que começou em 1987. Esta produção tende a aumentar, tendo em vista que o número de galinhas poedeiras também foi o maior já observado para o estado: cerca de 1,6 milhão.
O estado potiguar se consolida, assim, como o quarto maior produtor de ovos de galinha do Nordeste, ficando atrás de Pernambuco (57 milhões de dúzias), Ceará (56,8 milhões de dúzias) e Bahia (18,2 milhões de dúzias).
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