Os vereadores Ítalo Siqueira e Rhalessa de Clênio, alvos da operação, foram convocados novamente nesta segunda-feira (19). Período de 30 dias de afastamento se encerrou, permitindo o retorno
Publicado 19 de julho de 2021 às 14:12
Os vereadores Ítalo Siqueira e Rhalessa de Clênio que tinham sido afastados da Câmara Municipal de Parnamirim, cidade da região metropolitana de Natal, por um possível envolvimento no esquema de falsidade ideológica eleitoral, lavagem de dinheiro, peculato e associação criminosa pela operação ‘Dízimo’ foram convocados a retornar nesta segunda-feira (19) aos cargos. O presidente da casa legislativa, Wolney França, publicou a convocação dos parlamentares no Diário Oficial do Município.
A justificativa para retorno foi a de que o afastamento determinado pela Justiça do Rio Grande do Norte foi de 30 dias e o prazo já tinha sido transcorrido sem que o Ministério Público pedisse prorrogação.
Os parlamentares foram presos no dia 18 de junho, e liberados no dia seguinte. Na decisão, o juiz determinou a revogação da prisão temporária “até o julgamento final” do processo e determinou a “imediata soltura” dos acusados.
Operação Dízimo
Segundo o MPRN, o objetivo da operação é investigar a possível ocorrência de crimes de falsidade ideológica eleitoral, lavagem de dinheiro, peculato e associação criminosa na cidade de Parnamirim durante as eleições de 2020.
Ao todo, a operação Dízimo cumpriu 5 mandados de prisão temporária e outros 10 de busca e apreensão, em Parnamirim. A ação contou com a participação de 15 promotores de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), 17 servidores do MPRN e 68 policiais militares.
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