A greve dos trabalhadores da saúde no RN foi suspensa nesta segunda-feira (7). A paralisação, iniciada há 20 dias, foi encerrada após votação em assembleia da categoria na qual a maioria dos presentes votou favoravelmente à suspensão do movimento.
A decisão, entretanto, guarda suas ressalvas. “Recuar não é sinônimo de fracasso! Muitas vezes significa estratégia para dar a volta por cima” disse Fátima Luna, trabalhadora do Hospital Walfredo Gurgel.
A assembleia ocorreu logo após a direção do Sindsaúde/RN ter sido notificada pela Justiça. No site do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde) a noticia da suspensão veio acompanhada de críticas ao governo Fátima Bezerra.
“Mais uma vez, o governo Fátima Bezerra (PT) manda perseguir judicialmente a categoria, decretando o movimento ilegal e abusivo, com multa diária de 10 mil reais”, foi publicado.
Também no site é informado que apesar da suspensão da greve dos trabalhadores da saúde no RN, a categoria promete radicalizar a luta com protestos e, na ocasião, aprovou um calendário de mobilizações”.
“Lutar por direitos não é crime! É um direito legal e garantido pela constituição. A governadora Fátima mandou judicializar o nosso movimento e, mais uma vez, criminaliza a greve da saúde. Não é a primeira vez que o governo persegue os trabalhadores e trabalhadoras da saúde. Só esse ano, o governo dos ‘trabalhadores’ mandou judicializar quatro greves”, afirmou Rosália Fernandes, coordenadora do Sindsaúde/RN.
A ilegalidade da greve da saúde no RN foi decretada sexta-feira (4), após decisão do desembargador Glauber Rêgo, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN). Ele determinou a suspensão da greve e determinou multa de diária de R$ 10 mil para o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde-RN) caso a paralisação tivesse continuidade.
Receba notícias em primeira mão pelo Whatsapp
Assine nosso canal no Telegram
Siga o NOVO no Instagram
Siga o NOVO no Twitter
Acompanhe o NOVO no Facebook
Acompanhe o NOVO Notícias no Google Notícias