De Belo Horizonte, o adolescente conseguiu informações sensíveis de uma menina, de 13 anos à época, que morava em outro estado. Ele a atraiu para um grupo privado do aplicativo Discord, onde ocorriam os atos de violência virtual. Segundo o delegado responsável pelo caso, Ângelo Ramalho, a vítima era subjugada, humilhada e sofria violência psicológica com consequências física e sexual, além de incentivada ao suicídio.
Entre as infrações cometidas, a PCMG descobriu que a menina era obrigada a cometer atos libidinosos com o cachorro dela, além de automutilação, beber urina do vaso sanitário e introduzir objetos na vagina. Cada sessão de tortura durava cerca de uma hora.
“Descobrimos que o adolescente residente em Belo Horizonte era o principal ordenador desses atos perversos. Os investigados chegaram a pedir que ela tomasse urina do vaso, raspasse a sobrancelha, induziram-na a introduzir objetos na vagina, e, ante tudo isso, eles faziam contagem regressiva para que ela executasse cada ato”, afirma o delegado.
Além de tudo isso, eles ainda coagiam a garota a escrever na própria pele, com canivete, o nome do grupo no servidor do aplicativo. A vítima chegou a iniciar o ato, mas o canivete estava sem corte. Em seguida, o adolescente apreendido mandou que ela usasse a lâmina de um apontador para terminar a mutilação.
As investigações também apontaram que o aplicativo era utilizado para disseminar mensagens de apologia nazista e de misoginia.
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