Ex-BBB é condenado a seis anos de prisão por estupro – Foto: Reprodução
Felipe Prior, ex-participante do reality show Big Brother Brasil, foi condenado em primeira instância pelo crime de estupro ocorrido em 2014. A decisão foi proferida pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, e determina que o arquiteto cumpra seis anos de prisão em regime semiaberto. Ele tem o direito de recorrer em liberdade.
O inquérito que investiga os casos de estupro envolvendo Felipe Prior foi instaurado em 2020. Os crimes teriam ocorrido entre os anos de 2014 e 2018, e as denúncias surgiram logo após o ex-BBB deixar o programa.
Em 2014, uma mulher, identificada como Themis pela revista Marie Claire, que entrevistou as vítimas, relatou que ela e uma amiga aceitaram uma carona de Prior após saírem de um jogo universitário de Arquitetura. Após deixar a amiga em casa, o ex-BBB teria parado o carro em uma rua e cometido o estupro. Segundo o relato, a vítima chegou a procurar atendimento médico após o ocorrido e, um ano depois, passou a enfrentar crises de pânico, necessitando de apoio para ir e voltar do trabalho.
O processo contou com o depoimento de 19 pessoas e, de acordo com a juíza, os relatos das vítimas e testemunhas foram coerentes. A decisão judicial aponta que o acusado utilizou força física para cometer a violência, e a magistrada afirmou não ter dúvidas de que o crime ocorreu.
Segundo o parecer da juíza, o prontuário médico indica laceração nos órgãos genitais da mulher identificada como Themis pela revista Marie Claire. Além disso, foram encontradas evidências em mensagens trocadas entre os dois, depoimentos da vítima, testemunhas de defesa e acusação, bem como declarações do próprio Prior.
A advogada Maira Pinheiro, que representa as vítimas, compartilhou a condenação em sua conta do Instagram. Ela também é advogada das outras três mulheres que acusaram o ex-BBB.
“No primeiro, pronto. Agora faltam os outros três para alcançar a meta de pelo menos 24 anos de prisão”, escreveu ela nos stories do Instagram.
Em suas redes sociais, Prior publicou um comunicado escrito por sua defesa. Segue abaixo a íntegra:
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