Nesta quarta-feira (4), a Volkswagen lançou uma campanha que tem dado o que falar. Com a ajuda de inteligência artificial (IA), a gigante automotiva conseguiu juntar Elis Regina e Maria Rita, mãe e filha, em vídeo que está rendendo muitos compartilhamentos e comentários nas redes sociais.
A produção foi realizada com o uso de uma tecnologia conhecida como deepfake, que permite usar imagens e voz de pessoas em fotos e vídeos adulterados. Graças ao banco de dados de imagens e áudio da cantora Elis Regina, morta há mais de 40 anos, foi possível projetar sua imagem na peça publicitária divulgada hoje.
O vídeo divulgado por volta das 8h desta quarta-feira já rende mais de 130 mil curtidas e 11.800 comentários na rede social Instagram, um número muito superior à média de interação que os posts da mesma conta têm. Se levarmos em consideração as dez publicações anteriores a do dueto entre Elis Regina e Maria Rita, a mais curtida obteve pouco mais de 6.300 likes. A soma das dez publicações chega a 31.923, ou seja, 23,8% do total alcançado pelo post do dia.
No caso específico do comercial da Volkswagen, a deepfake foi aplicada por meio de tecnologia de redes neurais artificiais conectada a uma pessoa durante as gravações, que posteriormente foi substituída pelas imagens de Elis por meio das técnicas de edição.
A deepfake tem sido cada vez mais comum e vem ganhando espaço na mídia até em transmissões ao vivo, como na Coréia do Sul, onde o âncora de um telejornal foi substituído pela tecnologia.
Apesar do uso inofensivo divulgado hoje, a deepfake também tem sido utilizada em ações que preocupam autoridades e especialistas em todo o mundo. Produções com conteúdo malicioso, como vídeos pornográficos são exemplos do uso maléfico da ferramenta.
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