As montadoras já usaram 80% dos recursos oferecidos pelo governo para viabilizar descontos no preço final de carros. A medida foi lançada no último dia 5. Segundo balanço divulgado ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), a pasta já autorizou o uso de R$ 400 milhões dos R$ 500 milhões de crédito separados para essa modalidade no segmento de veículos de passeio.
Os descontos permitidos no programa variam de R$ 2 mil a R$ 8 mil no valor do carro, aplicados a partir de critérios elaborados para sete faixas. Na terça-feira, o governo prorrogou por 15 dias a exclusividade para pessoas físicas comprarem esses veículos com desconto.
Responsáveis por grande parte das vendas feitas pelas montadoras, as locadoras reclamaram da extensão do prazo para pessoas físicas, com o argumento de que terão acesso a um valor menor de recursos.
“A prorrogação impede exatamente o principal cliente das montadoras, responsável pela compra de 30% dos automóveis e comerciais leves vendidos no País, e que assim contribui diretamente para a estabilidade da indústria automotiva, de participar do programa que também foi criado para que as montadoras pudessem vender estoques parados”, diz nota da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), que fala ainda que a aplicação da medida deveria ser isonômica.
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