A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) confirmou sua liberação, mencionando que seguiu a decisão judicial da 2ª Vara das Execuções Criminais de Taubaté, que determinou sua progressão para o regime aberto.
Publicado 21 de junho de 2023 às 07:18
Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte de sua enteada, Isabella Nardoni, de apenas 5 anos, em março de 2008, foi libertada pela Justiça de São Paulo. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) confirmou sua liberação, mencionando que seguiu a decisão judicial da 2ª Vara das Execuções Criminais de Taubaté, que determinou sua progressão para o regime aberto.
Por volta das 19h45, Jatobá deixou a Penitenciária Feminina I de Tremembé, localizada no Vale do Paraíba. Além de Jatobá, Alexandre Nardoni, pai da criança, também foi considerado culpado pelo crime. Isabella foi asfixiada e jogada do sexto andar do prédio onde o casal morava, na zona norte da capital paulista.
Em março de 2010, o casal foi condenado por homicídio triplamente qualificado e fraude processual, por terem alterado a cena do crime. De acordo com a sentença, Alexandre recebeu uma pena total de 31 anos, um mês e dez dias de prisão por homicídio triplamente qualificado, devido ao fato de ter sido cometido contra uma menor de 14 anos e agravado por ser sua descendente. Ele também foi condenado a oito meses por fraude processual, em regime semiaberto.
Já Anna Carolina Jatobá foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, cometido contra uma menor de 14 anos, e mais oito meses pelo crime de fraude processual, também em regime semiaberto.
Na sentença, o juiz Maurício Fossen destacou a frieza emocional e a insensibilidade dos réus, que, após passarem o dia ao lado da vítima, passeando pela cidade e visitando parentes, covardemente investiram contra ela no final do dia, como se não tivessem nenhum vínculo afetivo ou emocional.
Fossen considerou que o desequilíbrio emocional demonstrado pelos réus foi o impulso para a prática do homicídio. Anna Carolina Jatobá já havia cumprido parte da pena em regime semiaberto, mas em junho de 2020 perdeu o benefício após ser flagrada conversando com seus filhos por meio de uma chamada de vídeo na penitenciária de Tremembé, onde estava detida.
Receba notícias em primeira mão pelo Whatsapp
Assine nosso canal no Telegram
Siga o NOVO no Instagram
Siga o NOVO no Twitter
Acompanhe o NOVO no Facebook
Acompanhe o NOVO Notícias no Google Notícias