A Bossanova Investimentos, empresa com grande participação no mercado de startups no Brasil, está entrando em uma nova fase de negócios: o desinvestimento. Depois de montar uma carteira com mais de 1.500 empresas, a investidora está vendendo dezenas de ativos que receberam aporte da Bossanova nos últimos anos.
Em uma entrevista ao portal NeoFeed, João Kepler, cofundador e CEO da gestora, explica que fica, em média, três anos entre os acionistas de uma empresa, pouco menos da metade do tempo de permanência médio observado no Brasil, que costuma ser de sete anos até a venda e saída da base de investidores.
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Esse momento é comum no mercado de investimentos, e no caso da Bossanova, a taxa média de retorno chega a 5,6 vezes o valor investido, podendo chegar a até R$ 2 milhões. Mais uma vez, a média da gestora comandada por Kepler está acima da média nacional, que é de 4,4 vezes o valor investido.
Os desinvestimentos da Bossanova vem acontecendo gradativamente desde 2021, quando a participação em 25 empresas foram vendidas. Já no ano passado, a política de desinvestimentos atingiu 33 negócios, enquanto que neste ano de 2023 já foram sete saídas, que devem chegar a 45 até dezembro.
Apesar de cada vez maior o número de saídas, a Bossanova não parou de entrar em novos negócios. A gestora segue recrutando novas startups para a sua carteira, em uma média de oito novos investimentos por mês. Além do Brasil, a empresa celebrou um acordo para iniciar transações também em Israel.
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