Renato Guerra, Professor, Doutorando em Administração Pública (Universidade de Lisboa), Mestre em Direito (UFRN) e Advogado do Carvalho, Costa, Guerra & Damasceno Advocacia (renatoguerra@ccgd.adv.br)
Você já ouviu falar no Future Today Institute? Ou na sua executiva, a Amy Webb? A segunda, fundadora do primeiro, é uma renomada “futurista” nos Estados Unidos, com carreira marcada pela passagem em diversas empresas e entidades, com o The Wall Street Journal e New York University. E, conforme apresentação no site daquele Instituto (https://futuretodayinstitute.com/), a missão é auxiliar líderes e organizações a se prepararem para futuros complexos, aplicando metodologias preditivas baseadas em dados e tecnologias.
É bem verdade que prever o futuro não é fácil, talvez quase impossível, mas o conhecimento de hoje é muito capaz de, com certa eficiência, indicar tendências. Assim, o Future Today Institute lançou a décima sexta edição do “Tech Trends Report”, um documento que reúne essas tendências em termos de tecnologias. Esse compilado é uma espécie de guia sobre o futuro, que pode ser naturalmente utilizado num gerenciamento empresarial, desde que a leitura seja feita com um propósito determinado e contextualizado, nunca como única fonte de conhecimento.
Por exemplo, o report anuncia que o “metaverso” é assunto de pouca relevância para a indústria automobilística, mas de melhor importância para os setores midiáticos, como entretenimento – sem que isso signifique, exatamente, que uma empresa de veículos não possa explorar o “metaverso”. Por outro lado, outras constatações do relatório são informações valiosas para o planejamento estratégico de negócios, quando, por exemplo, apontam para a tendência de “bioengenharia” como tecnologia relevante nas indústrias agrícola e farmacêutica.
Não por acaso, uma tecnologia aparece como de alto engajamento em todas as áreas, de educação a defesa aeroespacial, de construção ao varejo: a “inteligência artificial”. Essa solução tem uma força multiplicadora a título de progresso, pois, como conclui o documento do Future Today Institute, a “inteligência artificial” tem a capacidade de facilitar outras tecnologias já existentes, potencializando a evolução dos negócios e de políticas da sociedade. Fiquemos atentos a essas indicações! Reflita em sua empresa ou onde você trabalha: estamos preparados para a realização dessas tendências?
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