Três crianças e três adultos foram mortos a tiros nesta segunda-feira (27) por uma mulher fortemente armada dentro de uma escola privada presbiteriana em Nashville, capital do Tennessee, no Sul dos EUA. As três crianças assassinadas tinham nove anos. Entre os adultos mortos, dois tinham 61 anos e o terceiro, 60. Outras cinco pessoas ficaram feridas: três crianças e dois adultos.
A atiradora, identificada como Audrey Hale, de 28 anos, teria estudado na escola quando criança. Segundo o Departamento de Polícia local, ela seria transgênero.
Hale acabou sendo morta durante confronto com policiais. Segundo a polícia, ela tinha mapas da escola que mostravam os pontos de acesso, muita munição – um indício de que estava disposta a matar muito mais pessoas ou confrontar as forças da lei – e deixou um texto que está sendo analisado.
O porta-voz da Polícia Metropolitana de Nashville, Don Aaron, disse que policiais responderam a um chamado às 10h13 na hora local (8h13 em Brasília). Ao chegar na escola, ouviram tiros no segundo andar, onde encontraram a atiradora com dois fuzis e uma pistola – aparentemente, duas armas tinham sido adquiridas legalmente na área de Nashville.
Desde o início de 2023, pelo menos 30 incidentes envolvendo armas de fogo foram reportados em escolas nos EUA, deixando 8 mortos e 23 feridos, de acordo com dados da organização Everytown for Gun Safety.
O presidente americano, Joe Biden, disse que a morte de seis pessoas, incluindo três crianças do ensino fundamental, é “o pior pesadelo de uma família”, e instigou o Congresso a aprovar uma legislação de controle de armas.
“O atirador nesta situação tinha duas armas de assalto e uma pistola”, disse Biden durante um evento para pequenas empresas na Casa Branca, referindo-se a relatórios de autoridades locais. “Portanto, peço ao Congresso, novamente, que aprove minha proibição de fuzis de assalto. Já é hora de começarmos a fazer algum progresso”, afirmou.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.
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