Catan, que é um defensor ferrenho do presidente Jair Bolsonaro, mencionou Hitler ao falar sobre o livro Mein Kampf (Minha Luta), de Hitler, considerada a ‘bíblia’ dos nazistas e fez votos de que a obra guie as ações do Legislativo estadual
Publicado 7 de março de 2023 às 17:25
Nesta terça-feira (7), durante sessão na Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul, o deputado estadual bolsonarista João Henrique Catan causou polêmica ao exaltar o livro “Mein Kampf”, escrito por Adolf Hitler (líder máximo do nazismo) em 1934-1945.
Em um vídeo que pode ter sido gravado pela própria ALMS, o deputado elogiou a obra como a “bíblia” dos nazistas e afirmou que ela deveria guiar as ações do Legislativo estadual.
“É com a apresentação do Mein Kampf, de Hitler, que peço para que este Parlamento se fortaleça, se reconstrua e se reorganize nos rumos do que foi o Parlamento Europeu da Alemanha”, disse o bolsonarista.
É importante lembrar que, no Brasil, a apologia ao nazismo e a distribuição de emblemas ou propaganda deste regime são considerados crimes de acordo com a Lei 7.716/89, que prevê no artigo 20 a prática, indução ou incitação à discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, com pena de reclusão de um a três anos e multa.
Em janeiro deste ano, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, encaminhou para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de advogados para que o tribunal suspenda a posse e apurasse eventuais ações de deputados que estavam sendo investigados por suspeita de envolvimento nos atos de 8 de janeiro. O deputado João Henrique Catan (PL-MS) estava incluído no requerimento do Grupo Prerrogativas. Na sequência, o pedido foi barrado pela Procuradoria Geral da República (PGR).
Receba notícias em primeira mão pelo Whatsapp
Assine nosso canal no Telegram
Siga o NOVO no Instagram
Siga o NOVO no Twitter
Acompanhe o NOVO no Facebook
Acompanhe o NOVO Notícias no Google Notícias