O terremoto que abalou a Turquia e a Síria na última segunda-feira (6) alcançou a marca de mais letal da década após o número de mortos ultrapassar os 11 mil nesta quarta (8). Equipes de resgate locais, reforçadas pela ajuda da comunidade internacional, correm contra o tempo para encontrar sobreviventes embaixo dos escombros dos milhares de prédios que colapsaram nos dois lados da fronteira – uma missão dificultada pelo rigoroso inverno, enquanto o prazo considerado crítico para encontrar pessoas com vida se esgota.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que já foram confirmadas as mortes de 8.574 pessoas em decorrência do terremoto no país. O anúncio, feito durante uma visita de Erdogan ao epicentro do terremoto, na província de Kahramanmaras, eleva o número total de mortos na catástrofe para mais de 11 mil.
O restante dos mortos reconhecidos até o momento vem da Síria. O governo oficial confirma que, em áreas que domina, 1.250 pessoas perderam a vida em eventos relacionados ao terremoto. Nas áreas dominadas por forças rebeldes, o grupo voluntário dos Capacetes Brancos afirma que ao menos 1.280 pessoas morreram.
Ao todo, mais de 45 mil pessoas ficaram feridas nos dois países, e 8 mil foram retiradas de escombros apenas na Turquia. O evento extremo é o mais letal desde 2011, quando um terremoto provocou um tsunami no Japão, matando cerca de 20 mil pessoas.
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