O PP, o Republicanos e o PL fizeram um anúncio conjunto neste sábado (28) no qual declararam apoio a Rogério Marinho (PL-RN) para presidente do Senado. Durante o anúncio de sua candidatura à presidência do Senado, o futuro parlamentar da casa tentou se distanciar do bolsonarismo radical e fez um discurso citando a defesa da democracia.
“Todos nós repudiamos a barbárie, a depredação”, disse Marinho ao lado de lideranças do PL, do PP e também do Republicanos. “Nós respeitamos a lei e a Constituição.”
A estratégia do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) consiste em tentar reduzir os danos causados à sua campanha pelas invasões golpistas de 8 de janeiro, que arranharam a imagem dos políticos ligados ao ex-presidente.
“Tenho enorme preocupação quando nós assistimos a agressões feitas à democracia e ao Estado de direito em nome da democracia. Quando isso acontece e é banalizado, normalizado, evidente que há um desequilíbrio no Estado de direito do nosso país”, ressaltou Rogério.
Ministro do Desenvolvimento Regional no governo Jair Bolsonaro, Rogério Marinho disputará a presidência do Senado com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) – atual presidente – e Eduardo Girão (Podemos-CE).
Nas últimas semanas, os partidos começaram a anunciar quem irão apoiar na disputa.
O PT e o PDT, por exemplo, declararam apoio a Rodrigo Pacheco.
O presidente do PP, Ciro Nogueira, afirmou que o bloco não visa ser contra ninguém, mas a favor do Brasil. Ele declarou não ter dúvida da vitória de Rogério Marinho na disputa pela Presidência do Senado.
“A candidatura do Marinho, que não tinha muita chance de vitória, com a chegada do bloco e dá sustentação para que a sua chegada, com estatura para tentar dar harmonia entre poderes”, declarou.
Marcos Pereira, presidente do Republicanos, disse que a união dos partidos não é um terceiro turno, pois a eleição já acabou. “É uma coalizão pelo Brasil”, acrescentou.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, se mostrou confiante na vitória de Marinho na corrida pelo comando do Senado.
“Quando o Ciro falou que faria o bloco, mas queria ver a conta. Quando o Ciro resolveu fazer o bloco, soube que ganhamos a eleição”, afirmou.
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