Jogo duro… de assistir
Meus caros amigos… para o primeiro Clássico Rei do ano sempre esperamos coisas boas como um jogo bem movimentado, onde o futebol encante a todos que estão assistindo, que os times lutem até o fim em busca do grito máximo que este esporte possibilita. Mas o que vimos foi algo totalmente averso de nossas expectativas. A movimentação, basicamente, foi com as substituições. O encantamento resolveu descansar justamente no dia de hoje. E nem vou falar da luta, pois briga maior foi com a pobre e coitada bola.
Jogo duro… de assistir (2)
Independente disso, penso que ABC e América poderiam ter ido mais além daquilo que apresentaram ontem. É apenas a segunda rodada do Campeonato Potiguar, tudo bem. Mas antes, é preciso que os times compreendam que se trata de um clássico. No fim, com o medo de não atacarem como poderiam, o clássico de número 395 no Estadual pode sim entrar, sem sombra de dúvidas, como um dos grandes jogos que foram duros… de assistir.
Coragem, homem!
Exclusivamente ao alvinegro, me parece que o clássico trouxe dois pontos que precisam ser vistos com muita atenção. A primeira delas é que, jogando em casa, Fernando Marchiori não precisa ser tão precavido. Nos seus domínios, com a torcida exclusivamente ao seu favor, é fazer com que o time tenha pitadas de ousadia para ao menos dar trabalho ao goleiro adversário. Além disso, fica claro que a parte física será um dos grandes desafios deste time para o restante da temporada.
Banco não!
Acredito que o clássico serviu de uma coisa para o América: Téssio não pode ficar de fora do time titular. Não que o time tenha jogado bola – nem quando esteve com um a menos – mas que a entrada do camisa 20 deu ao time um pouco mais de presença lá na frente, disso não restam dúvidas. Não sei como o técnico Leandro Sena fará para encaixar o jogador. Só sei que a presença dele em campo já faria o alvirrubro estar bem mais presente ao ataque.
Até quando?
De verdade, quando que teremos a volta de um clássico sem que tenhamos registros de violência ocasionada por membros que se dizem ser integrantes de Torcidas Organizadas? As cenas que viralizaram nas redes sociais mostram que se não houver realmente leis mais duras para coibir, um aparato de segurança mais efetivo, dificilmente encontraremos saídas para que os verdadeiros torcedores possam assistir os jogos dos seus times em paz.
Alguém explica aí?
Acredito que eu e a maioria dos torcedores ficamos sem muito entender o porquê da DAZN ter anunciado que seria mais uma a transmitir o Campeonato Potiguar – teve o detalhe no anúncio com a logo da competição e o Maracanã como fundo (?) – e simplesmente retirou tudo de suas redes sociais. Interessante é que o serviço de streaming, como já se tem notícia, pretende deixar este ano o país. Enquanto isso, seguimos sem explicações do que realmente aconteceu.
Pra refletir!
Encerrando a Coluna de hoje para apenas deixar uma reflexão, principalmente após as participações de ABC, América e Alecrim na edição deste ano da Copa São Paulo de Futebol Júnior. O desempenho apresentado por eles na Copinha me lembra o mesmo empenho dos clubes para as suas categorias de base. Já de muito tempo se fala que clube que quer se organizar tem que começar pelas bases. Sabemos da diferença que existe. No entanto, ou começam realmente a olhar esta categoria como ela deve ser ou na maior competição dos garotos, ou nossos representantes farão campanhas e apresentações como as deste ano.
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