Na publicação, a parlamentar relembrou manifestações de 2014 e 2017 em frente ao Congresso Nacional, onde as forças de Segurança agiram com bastante rigor na época, diferentemente das atitudes presenciadas neste domingo (8)
Publicado 8 de janeiro de 2023 às 20:40
Senadora Zenaide Maia – Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
A senadora potiguar Zenaide Maia (PSD/RN) disse por meio das suas redes sociais que vai exigir uma ampla investigação de todos os envolvidos nos atos terroristas em Brasília, neste domingo (8). Na publicação, a parlamentar relembrou manifestações de 2014 e 2017 em frente ao Congresso Nacional, onde as forças de Segurança agiram com bastante rigor na época, diferentemente das atitudes presenciadas hoje.
“Como representante do povo, acompanharei o desdobramento desses atentados, exigindo ampla investigação que possa resultar na responsabilização não somente dos executores dos atos materiais mas, principalmente, de seus financiadores e organizadores”, disse na publicação.
“Em 2014, as forças de segurança avançaram com bombas de gás e cavalaria contra indígenas que se manifestavam em frente ao Congresso. Em 2017, as forças de segurança atuaram com bombas de gás, helicóptero e cavalaria para cima de manifestantes que eram contra o Teto de Gastos”, ressaltou a parlamentar potiguar.
Na tarde deste domingo (8), os bolsonaristas, inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro nas urnas, voltaram a aterrorizar Brasília. Em uma sequência de atos violentos, os golpistas invadiram e depredaram os prédios dos três poderes em Brasília: Palácio do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF). Acampados na capital desde o resultado das eleições, o movimento aumentou hoje com a chegada de dezenas de ônibus oriundos de outros estados. Ainda não se sabe quem está financiando a estadia dos extremistas.
Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”. Apesar de não terem sido cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública, a pasta garantiu que os atos públicos seriam monitorados de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 29 órgãos.
1. Em 2014, as forças de segurança avançaram com bombas de gás e cavalaria contra indígenas que se manifestavam em frente ao Congresso.
Em 2017, as forças de segurança atuaram com bombas de gás, helicóptero e cavalaria para cima de manifestantes que eram contra o Teto de Gastos.— Zenaide Maia (@zenaidern) January 8, 2023
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