Francisco Canindé quer um 2023 de realizações – Foto: Juliana Manzano
Em toda virada de ano, muitos desejos, promessas, expectativas, dúvidas e muita esperança de um ano melhor que o que está chegando ao fim. O NOVO percorreu a cidade de Natal para saber dos natalenses o que mais esperam de 2023.
Após um ano de turbulência política, crise econômica, fracasso da seleção brasileira na Copa do Mundo e Covid ainda à espreita, o que potiguar mais deseja para o ano vindouro não só esperança de que este que se aproxima seja mais positivo, mas que o mundo possa se livrar do vírus do Covid definitivamente, o que consequentemente significa mais saúde para todos, além de mais dinheiro, reconhecimento profissional e muita paz.
Suscinto, o auxiliar administrativo Jardel Klinsmann lembra da questão da economia do país. “Desejo mais felicidade para todos, que a economia do país melhore e, depois de dois anos de pandemia, que a gente possa ter mais saúde para se esforçar e ‘crescer na vida’”, pontuou ele.
Já a consultora de vendas Vanessa Saraiva, espera boas perspectivas para 2023. “De início, espero mais saúde, a partir do momento em que vamos ter mudança de governo, eu já acredito que as políticas públicas mudam também e será um período de ‘pisar em ovos’ ainda, um ano de transição entre governos bem diferentes, então acredito que no início vai ser complicado, mas depois tudo vai se ajeitando. E sem pandemia, principalmente. Acredito que a vacinação receberá mais incentivo, as pessoas vão colocar em dias as doses faltando e essas variantes vão enfraquecendo. A inflação ainda deve oscilar um pouco devido ao mercado, mas acredito que será um ano, no geral, de boas perspectivas”, afirmou Vanessa.
Para a auxiliar administrativa, Samanta Pontes, a palavra chave é reconhecimento. “Quero ver as pessoas com muita saúde, que os empregos venham a crescer ainda mais e também que a gente seja mais reconhecida profissionalmente, incluindo eu, claro”, disse sorrindo.
A autônoma Viviane Gomes espera mais empatia e melhora na economia do país. “Espero que as coisas melhorem, principalmente, no comércio, e que as pessoas possam ter mais empatia e aprendam a se colocar no lugar do outro”.
Se dividindo entre as profissões de porteiro e músico, Marcos Antônio pede que o ano seja leve e repleto de bons sentimentos. “Espero que nesse novo ano, as energias renovem e levem os problemas embora. Que tenhamos todos mais saúde, que é o que mais a gente precisa, mais paz, união, amor… o mundo precisa disso”, declarou.
Já para o professor Rafael Albuquerque, a palavra para 2023 precisa ser ‘tranquilidade’. “Eu espero tranquilidade. Essa é umas das principais palavras que eu gostaria que representasse 2023. Tivemos tempos muito turbulentos, estamos finalmente saindo dessa pandemia e acredito que tranquilidade seja, talvez, a chave para a vida para que a gente possa se guiar bem por isso”, opinou o professor.
Com um bom humor singular, Francisco Canindé Gomes, o Chico, é vendedor e trabalha no centro da cidade. Bastante conhecido na região, ele diz que espera “que 2023 seja um ano de realizações para todo mundo porque a vida não tá fácil para ninguém, mas espero que as pessoas tenham mais amor no coração e respeitem mais o próximo”.
Desempregado há mais de dois anos, Cleiton da Silva, que é servente de pedreiro, está se virando como pastorador de carros para sustentar os dois filhos. Para ele, os pedidos para 2023 são simples: “que Deus dê saúde e abra portas de emprego para todo mundo e para mim”, afirma.
