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Vereador denuncia “gato” de energia em prédio de unidade de saúde em Natal

O prédio em que funciona a unidade de saúde foi inaugurado pela Prefeitura de Natal há menos de um mês, no último dia 17 de outubro, e recebeu investimento superior a R$ 1 milhão de reais

por: NOVO Notícias

Publicado 11 de novembro de 2022 às 15:15

Vereador denuncia “gato” de energia em prédio de unidade de saúde em Natal – Foto: Divulgação

Cumprindo visitas rotineiras de fiscalização, o vereador Anderson Lopes esteve, na manhã desta quinta-feira (10), na Unidade Básica de Saúde do bairro Alto da Torre, localizada na Zona Norte. No entanto, o parlamentar verificou que o prédio está sem energia e, para funcionar, foi feito uma instalação irregular de energia, conhecida popularmente como ‘gato’.

O prédio em que funciona a unidade de saúde foi inaugurado pela Prefeitura de Natal há menos de um mês, no último dia 17 de outubro, e recebeu investimento superior a R$ 1 milhão de reais. Em vídeo divulgado em suas redes sociais, Anderson Lopes mostra a fiação que comprova a ligação irregular e diz que o prédio da Prefeitura está utilizando a energia de um prédio vizinho pertencente à comunidade. “A estrutura e os equipamentos da unidade estão ótimos, mas a Prefeitura inaugurou o prédio sem o básico: energia elétrica”, afirma o vereador.

Em plenário, o vereador fez a denúncia do “gato” encontrado durante a sessão ordinária desta quinta. “A Prefeitura de Natal está cometendo furto de energia. Isso é crime previsto no Código Penal Brasileiro. Quem vai responder por este furto? Porque se um cidadão de bem faz um ‘gato’, ele vai responder criminalmente. E no caso da Prefeitura, quem vai responder por esse furto de energia na UBS Alto da Torre? Isso é muito grave. Lá só tem duas salas funcionando com ar condicionado porque, se ligar um terceiro, desliga o disjuntor do prédio vizinho, não é nem da própria Unidade Básica. No prédio da UBS, tem que ser trifásico, já o vizinho, de onde a energia é furtada, é monofásico. Cadê o secretário para esclarecer sobre esse absurdo?”, questiona Anderson Lopes.