Durante a campanha eleitoral, enquanto candidato, Luiz Inácio Lula da Silva evitou dar declarações sobre a formação de possíveis ministérios em um novo governo. Agora, passada a eleição, o presidente eleito montou a equipe de transição e as especulações sobre aqueles que devem compor o primeiro e segundo escalão do novo governo já começaram.
Se no Governo Bolsonaro, o Rio Grande do Norte teve dois potiguares ocupando cadeiras em importantes ministérios, no Governo Lula vem sendo especulada – e alguns já dão como garantida – a presença do atual senador Jean Paul Prates (PT/RN) na futura equipe do petista.
Na última semana, a imprensa potiguar chegou a divulgar que Prates não poderia assumir a presidência da estatal, pois teria atuado como dirigente estadual do Partido dos Trabalhadores no RN, o que seria impeditivo para a assunção do cargo ventilado. No entanto, o atual senador negou a informação e garantiu que nunca fez parte de cargo nenhum na direção estadual do partido.
O NOVO entrou em contato com o senador Jean Paul Prates e questionou se já há conversas nesse sentido ou se há alguma definição. “Passada a campanha eleitoral e após a vitória do presidente Lula, voltei a me dedicar às atividades no Senado Federal. Ainda há muito o que fazer no Senado, nosso mandato não chegou ao fim. Continuamos trabalhando para entregar o que ainda falta e deixar nosso legado para o Brasil e para o Rio Grande do Norte.
A atividade parlamentar é fundamental nesse período de transição após as eleições. Queremos que o presidente Lula assuma a cadeira sem qualquer surpresa indigesta vinda do Congresso Nacional. A partir daí, vamos ver o que o Presidente Eleito e o Partido dos Trabalhadores nos escala para fazer. E então, decidirei. Estou na política porque gosto e não porque preciso estar. Onde achar que posso evoluir e ser útil ao mesmo tempo, estarei”, pontuou o petista.
Além de Jean Paul, que ficará sem cargo a partir de 31 de janeiro de 2023, quando seu mandato se encerrará, outros dois aliados do Partido dos Trabalhadores também estarão sem cargo público e podem ser cotados para assumir novas funções.
Carlos Eduardo Alves (PDT), que foi candidato ao Senado na mesma chapa de Fátima Bezerra e foi derrotado, pode vir a assumir uma função no primeiro escalão da governadora reeleita. Vale lembrar que o ex-prefeito de Natal também já foi secretário estadual de Justiça e Cidadania, tendo sido, em sua gestão, a construção da Penitenciária de Alcaçuz.
Já o atual deputado federal Rafael Motta (PSB), que concorreu ao cargo de senador contra a chapa de Fátima e foi derrotado nas urnas, também poderá assumir uma nova função. Algumas fontes ventilam que uma opção seria a Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH).
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