A decisão de ontem, 11, foi da desembargadora Suimei Meira Cavalieri, presidente em exercício da 3ª Câmara Criminal. A posição, informou o TJ-RJ, está amparada no fato de Dumont ser processado por um crime para o qual não cabe prisão preventiva, segundo o Código de Processo Penal. O ator de 72 anos é acusado do crime de armazenamento de imagens de cenas pornográficas com menores de idade, previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Dumont estava preso na Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, na Zona Norte do Rio
Ele foi preso no dia 15 de setembro, quando policiais civis cumpriam um mandado de busca e apreensão em seu apartamento, no Bairro do Catete, na Zona Sul do Rio, e encontraram cerca de 240 arquivos, entre imagens e vídeos, de pornografia infantil. Pelo menos um desses arquivos teria sido produzido pelo próprio ator, indicam as investigações.
O ator já era investigado por policiais da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) pelo estupro de um menino de 12 anos, que teria recebido dinheiro do ator após o crime. Essa foi a motivação para a operação de busca e apreensão contra Dumont. Na investida, os policiais encontraram um comprovante da transferência bancária para a vítima.
Confrontado com os arquivos de pornografia infantil, Dumont confirmou serem de sua propriedade e alegou, em depoimento, fazerem parte de um “estudo” para a futura realização de trabalho relacionado ao tema. Ele estava escalado para a novela “Todas as Flores”, da Globo. Devido aos últimos acontecimentos, a emissora excluiu o ator da trama. A última atuação de Dumont na televisão foi na novela “Nos tempos do Imperador”, ano passado.
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