Rogério Marinho, candidato ao Senado – Foto: Alan Santos/PR
Em entrevista à InterTV Cabugi na manhã desta quarta-feira (21), o ex-ministro do Desenvolvimento Regional (MDR) e candidato ao Senado pelo PL, Rogério Marinho, respondeu a críticas feitas pelo seu adversário e ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT).
De acordo com Alves, Marinho usou a estrutura do Ministério do Desenvolvimento Regional para beneficiar aliados, visando a campanha eleitoral. O ex-ministro respondeu que o ex-prefeito não entende sobre orçamento.
“Eu fico impressionado como alguém consegue ser prefeito de Natal por quatro mandatos e não conhece orçamento. Eu já vi muito político ser denunciado por omissão, por desvio de recurso público etc. Mas ser denunciado por ajudar o Estado? (…) É lamentável que o candidato, ao invés de fazer propostas, de tentar dizer de que forma irá se comportar caso se eleja, o que não vai acontecer, ele perca o seu tempo fazendo acusações”, disse.
Rogério Marinho ainda afirmou que Carlos Eduardo é “mais um despreparado para o Senado”. “O candidato não conhece de orçamento, é uma pena. E é muito ruim para o Rio Grande do Norte que a gente mande mais um despreparado para o Senado da República. Alguém que é raso nas suas explicações e nos seus conhecimentos”, complementou.
O candidato do PL, mesmo partido do atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, ainda defendeu a política econômica do governo Bolsonaro e ponderou as adversidades enfrentadas por todos os países do mundo.
Ao final da entrevista, Marinho explicou como pretende dialogar em um cenário em que a governadora Fátima Bezerra (PT) seja reeleita e o ex-presidente Lula (PT) volte à Presidência. “Eu acredito que nós teremos o presidente Bolsonaro reeleito. Agora, a nossa postura vai ser a mesma, seja como Senador de Governo ou da oposição, defendendo de forma intransigente o Nordeste brasileiro, o Rio Grande do Norte, na locação de recursos. O Governo do Estado precisa de recursos federais, precisa ter a sua fatia desse bolo, e não podemos abrir mão disso. Faremos a fiscalização da correta aplicação dos recursos públicos e trabalharemos nos grandes temas nacionais. Nós temos posições claras em relação a uma série de temas que os candidatos têm dificuldade em falar, como as questões econômica, tributária, fiscal, do desenvolvimento e do planejamento estratégico que o país precisa ter, entre outros. Nós estamos à direita, temos um espectro conservador e vamos nos colocar nessa posição no exercício do mandato”, finalizou Rogério.
