RN tem 4 casos confirmados da varíola dos macacos

Mais dois casos foram registrados pela Sesap: um em Mossoró e outro em Parnamirim

por: NOVO Notícias

Publicado 6 de agosto de 2022 às 10:43

Foto: Cynthia S. Goldsmith

O Rio Grande do Norte tem mais dois casos confirmados de varíola dos macacos: um em Mossoró e outro em Parnamirim. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). No total, o estado contabiliza quatro casos da doença.

Natal já tinha dois casos confirmados. Além desses, há outros dois casos prováveis e nove suspeitos na capital. Outros nove casos suspeitos estão espalhados em: Parnamirim (4); São Gonçalo do Amarante (2); Angicos (1); Ceará-Mirim (1) e Lagoa de Pedras (1).

Monkeypox

Atualmente o Brasil tem 1.860 casos confirmados e 1 óbito pela Monkeypox, conhecida popularmente como “varíola dos macacos”. O Rio Grande do Norte teve o primeiro caso confirmado em 23 de junho deste ano. De acordo com a Sesap, o caso foi importado. Após diagnosticado, o paciente foi mantido em isolamento.

Inicialmente, foi detectado que os pacientes infectados haviam feito viagens, porém, os mais recentes já eram pessoas sem histórico de viagens ou contato com pessoas de fora. Com isso, as autoridades sanitárias já admitem a transmissão comunitária da varíola dos macacos dentro do território potiguar. Ou seja: o vírus está em circulação pelo Rio Grande do Norte.

“Podemos afirmar que estamos em transmissão comunitária da doença, visto que os últimos dois casos são de pessoas que não vieram de outros estados ou países e foram infectados dentro do estado”, afirmou a subcoordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap, Diana Rêgo.

Orientações aos profissionais de saúde

A Secretaria de Saúde divulgou orientações para os profissionais da área. “A partir da identificação de um caso suspeito ou provável, deve ser realizada a notificação e definição da conduta respeitando os protocolos clínicos de cada instituição. A Rede CIEVS (Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde) segue monitorando, 24 horas e 7 dias por semana, eventuais novas ocorrências”, informou.

 

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